Senador pede 3 universidades
Jornal Diário da Manhã 4/03/2007
Marconi quer mais investimentos federais no Estado
Macloys Aquino Da editoria de Cidades
Goiás pode ter mais três universidades federais e mais um curso de Medicina. Durante reunião em Brasília ontem, o senador Marconi Perillo pediu autorização ao ministro da Educação, Fernando Haddad, para criar o curso de Medicina da UniEvangélica, em Anápolis. O senador aproveitou o encontro para manifestar a intenção de criar mais três unidades federais no Estado: incrementar os campi da UFG de Jataí e Catalão (que passariam a ser autônomos), além da construção de uma nova instituição no norte do Estado, em local ainda não definido. Marconi falou também sobre a necessidade de criação de um centro de educação tecnológica em Porangatu.
O senador traçou um rápido histórico dos investimentos em educação em Goiás durante os oito anos em que foi governador. Segundo ele, o Estado investiu R$ 80 milhões só na estrutura da UFG em Goiás nos dois mandatos. Participaram da reunião com Haddad os deputados federais Leonardo Vilela, Roberto Balestra, Sandes Júnior, Raquel Teixeira, Luiz Bittencourt e Carlos Alberto Leréia; além do primeiro suplente de senador, o empresário Cyro Miranda; e os dirigentes da UniEvangélica, Munir Naoun e Carlos Mendes.
Durante o encontro, para enfatizar a necessidade de investimento federal no Ensino Superior em Goiás, Marconi telefonou do celular para o governador Alcides Rodrigues e pediu para que ele conversasse com o ministro. Alcides reforçou a necessidade durante rápida conversa com Fernando Haddad. O ministro se interessou pelas idéias dos goianos e prometeu providências. Não há previsão ainda para início do processo de instalação de novas universidades federais em Goiás.
A secretária de Estado da Educação, professora Milca Severino, que também é ex-reitora da UFG, disse que Goiás merece esta atenção. Para ela, não há justificativas no fato de o Estado contar apenas com dois centros federais de educação, a UFG e o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), enquanto que outros Estados da federação contam com até 10 unidades, a exemplo de Minas Gerais. “Qualquer iniciativa para melhorar as condições de acesso ao ensino público são bem-vindas. É um gesto louvável do senador e do governador”, disse, por telefone.
No primeiro semestre de 2005, o então ministro da Educação, Tarso Genro, apresentou projeto de distribuição de 21 novos campi de universidades federais a serem abertos em todo Brasil em 2006. Goiás, que já naquele projeto ganharia extensão dos campi de Catalão e Jataí, não foi contemplado. Para a secretária Milca Severino não há outro motivo para a não-viabilização do projeto a não ser a falta de recursos voltados para educação.
A maior parte das unidades que seriam criadas pelo projeto federal se concentrava no Nordeste do País. Seriam nove extensões no interior dos Estados da Bahia, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Ceará e Piauí. Três no Amazonas, duas no Rio Grande do Sul e quatro no sudeste brasileiro, além de um novo curso de Medicina em Diadema (SP).
Marconi quer mais investimentos federais no Estado
Macloys Aquino Da editoria de Cidades
Goiás pode ter mais três universidades federais e mais um curso de Medicina. Durante reunião em Brasília ontem, o senador Marconi Perillo pediu autorização ao ministro da Educação, Fernando Haddad, para criar o curso de Medicina da UniEvangélica, em Anápolis. O senador aproveitou o encontro para manifestar a intenção de criar mais três unidades federais no Estado: incrementar os campi da UFG de Jataí e Catalão (que passariam a ser autônomos), além da construção de uma nova instituição no norte do Estado, em local ainda não definido. Marconi falou também sobre a necessidade de criação de um centro de educação tecnológica em Porangatu.
O senador traçou um rápido histórico dos investimentos em educação em Goiás durante os oito anos em que foi governador. Segundo ele, o Estado investiu R$ 80 milhões só na estrutura da UFG em Goiás nos dois mandatos. Participaram da reunião com Haddad os deputados federais Leonardo Vilela, Roberto Balestra, Sandes Júnior, Raquel Teixeira, Luiz Bittencourt e Carlos Alberto Leréia; além do primeiro suplente de senador, o empresário Cyro Miranda; e os dirigentes da UniEvangélica, Munir Naoun e Carlos Mendes.
Durante o encontro, para enfatizar a necessidade de investimento federal no Ensino Superior em Goiás, Marconi telefonou do celular para o governador Alcides Rodrigues e pediu para que ele conversasse com o ministro. Alcides reforçou a necessidade durante rápida conversa com Fernando Haddad. O ministro se interessou pelas idéias dos goianos e prometeu providências. Não há previsão ainda para início do processo de instalação de novas universidades federais em Goiás.
A secretária de Estado da Educação, professora Milca Severino, que também é ex-reitora da UFG, disse que Goiás merece esta atenção. Para ela, não há justificativas no fato de o Estado contar apenas com dois centros federais de educação, a UFG e o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), enquanto que outros Estados da federação contam com até 10 unidades, a exemplo de Minas Gerais. “Qualquer iniciativa para melhorar as condições de acesso ao ensino público são bem-vindas. É um gesto louvável do senador e do governador”, disse, por telefone.
No primeiro semestre de 2005, o então ministro da Educação, Tarso Genro, apresentou projeto de distribuição de 21 novos campi de universidades federais a serem abertos em todo Brasil em 2006. Goiás, que já naquele projeto ganharia extensão dos campi de Catalão e Jataí, não foi contemplado. Para a secretária Milca Severino não há outro motivo para a não-viabilização do projeto a não ser a falta de recursos voltados para educação.
A maior parte das unidades que seriam criadas pelo projeto federal se concentrava no Nordeste do País. Seriam nove extensões no interior dos Estados da Bahia, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Ceará e Piauí. Três no Amazonas, duas no Rio Grande do Sul e quatro no sudeste brasileiro, além de um novo curso de Medicina em Diadema (SP).