Bibliografia básica de 1º ano pode custar R$ 12 mil
Portal Estadão, 17/05/2007
Bibliografia básica de 1º ano pode custar R$ 12 mil
O cenário é traçado em pesquisa feita pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), que lança hoje, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas do Rio (FGV-Rio), campanha pela discussão dos direitos autorais e acesso à informação. O instituto analisou oito cursos de quatro universidades: FGV-Rio, Ibmec Rio, Mackenzie e PUC-SP.
Para o curso de Direito da FGV do Rio, por exemplo, são pedidos 285 livros a um custo total de R$ 12.255. Desses, 120 não foram encontrados na biblioteca da instituição e custariam, na média apurada em grandes livrarias de São Paulo e Rio, cerca de R$ 3.238.
FLEXIBILIDADE E ACESSO
“A pesquisa foi feita para discutirmos com base em dados as regras do direito autoral no País, sob a perspectiva do acesso ao conhecimento”, explica o advogado do Idec responsável pelo levantamento, Luiz Fernando Marrey Moncau. “É legítimo proteger os direitos do autor, mas é preciso também flexibilidade para permitir acesso.”
A Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR) afirma que as universidades deveriam melhorar suas bibliotecas. A entidade deverá anunciar hoje um projeto para facilitar o acesso. “Já oferecemos livros customizados, com apenas alguns capítulos”, explica Dalton Morato, advogado a ABDR.
Bibliografia básica de 1º ano pode custar R$ 12 mil
Comprar todos os livros da bibliografia básica do primeiro ano de um curso de Administração, Economia ou Direito pode custar até R$ 12.255 no Brasil. Caso o aluno pretenda procurar os livros - que chegam a 285 volumes - na biblioteca de sua faculdade, não encontrará, em média, 68% deles.
O cenário é traçado em pesquisa feita pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), que lança hoje, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas do Rio (FGV-Rio), campanha pela discussão dos direitos autorais e acesso à informação. O instituto analisou oito cursos de quatro universidades: FGV-Rio, Ibmec Rio, Mackenzie e PUC-SP.
Para o curso de Direito da FGV do Rio, por exemplo, são pedidos 285 livros a um custo total de R$ 12.255. Desses, 120 não foram encontrados na biblioteca da instituição e custariam, na média apurada em grandes livrarias de São Paulo e Rio, cerca de R$ 3.238.
FLEXIBILIDADE E ACESSO
“A pesquisa foi feita para discutirmos com base em dados as regras do direito autoral no País, sob a perspectiva do acesso ao conhecimento”, explica o advogado do Idec responsável pelo levantamento, Luiz Fernando Marrey Moncau. “É legítimo proteger os direitos do autor, mas é preciso também flexibilidade para permitir acesso.”
A Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR) afirma que as universidades deveriam melhorar suas bibliotecas. A entidade deverá anunciar hoje um projeto para facilitar o acesso. “Já oferecemos livros customizados, com apenas alguns capítulos”, explica Dalton Morato, advogado a ABDR.