Cinco greves atingem Goiás
Jornal Diário da Manhã, 23/05/2007
Cinco greves atingem Goiás
Servidores da Polícia Federal, Ibama, Incra e Iphan aderem à paralisação nacional. Professores estaduais acampam na Capital
Quatro instituições federais e os professores da rede estadual de ensino estão em greve no Estado. Técnicos da UFG ameaçam fazem paralização hoje e entrar em greve na próxima segunda-feira. Servidores da Polícia Federal, Incra, IBAMA e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em Goiás aderiram às paralisações nacionais em protesto ao Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 01/2007, que impõe limites para gastos do governo federal com funcionalismo.
O funcionamento da Polícia Federal só deve ser normalizado na próxima sexta-feira, quando se encerram as 72 horas de paralização nacional. Durante o dia de ontem, não houve atendimento, o que ocasionou filas na porta do órgão. Apesar da greve iniciada na última segunda-feira, o Incra está funcionando normalmente. Segundo a assessoria de comunicação social da instituição, os encaminhamentos que não forem resolvidos pelos funcionários terceirizados e pelos que estão trabalhando serão analisados após a greve. O mesmo ocorre no IPHAN, onde a paralização envolve somente os técnicos do instituto.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal, Sintsep Goiás, Ademar Rodrigues de Souza, a lei conhecida como PLP 01 limita o reajuste dos gastos do governo com pagamento do funcionalismo ao índice da inflação, somado a 1,5%. “Só as despesas com crescimento vegetativo da folha ultrapassa esse valor, que não é linear. A partir desta demarcação, as negociações sobre os planos de carreira perdem sentido”, explica Ademar.
UFG – De acordo com o coordenador de administração e finanças do Sindicado dos Trabalhadores da Universidade Federal de Goiás, Sint-UFG, João Pires Junior, uma assembléia na manhã de ontem definiu a participação dos trabalhadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) na paralisação realizada nacionalmente pela categoria durante todo o dia de ontem. “Depois desta paralisação, realizaremos outra assembléia dia 28 para definir a participação na greve”, explica. Segundo João Pires, se houver greve, o atendimento no Hospital das Clínicas deve parar progressivamente.
De acordo com o presidente do Sintsep, uma mobilização hoje, às 8h30, na Praça Cívica, deve esclarecer à população e ao funcionalismo federal sobre a PLP 01, que integra o Programa de Crescimento Econômico (PAC) do governo Lula.
PROFESSORES – Em greve desde o dia 4 de maio, os trabalhadores da rede estadual de ensino acamparam ontem na Assembléia Legislativa após reunião da categoria. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Domingos Pereira, os professores devem ficar acampados até que o governador Alcides Rodrigues receba o comando de greve para negociação.
Cinco greves atingem Goiás
Servidores da Polícia Federal, Ibama, Incra e Iphan aderem à paralisação nacional. Professores estaduais acampam na Capital
Quatro instituições federais e os professores da rede estadual de ensino estão em greve no Estado. Técnicos da UFG ameaçam fazem paralização hoje e entrar em greve na próxima segunda-feira. Servidores da Polícia Federal, Incra, IBAMA e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em Goiás aderiram às paralisações nacionais em protesto ao Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 01/2007, que impõe limites para gastos do governo federal com funcionalismo.
O funcionamento da Polícia Federal só deve ser normalizado na próxima sexta-feira, quando se encerram as 72 horas de paralização nacional. Durante o dia de ontem, não houve atendimento, o que ocasionou filas na porta do órgão. Apesar da greve iniciada na última segunda-feira, o Incra está funcionando normalmente. Segundo a assessoria de comunicação social da instituição, os encaminhamentos que não forem resolvidos pelos funcionários terceirizados e pelos que estão trabalhando serão analisados após a greve. O mesmo ocorre no IPHAN, onde a paralização envolve somente os técnicos do instituto.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal, Sintsep Goiás, Ademar Rodrigues de Souza, a lei conhecida como PLP 01 limita o reajuste dos gastos do governo com pagamento do funcionalismo ao índice da inflação, somado a 1,5%. “Só as despesas com crescimento vegetativo da folha ultrapassa esse valor, que não é linear. A partir desta demarcação, as negociações sobre os planos de carreira perdem sentido”, explica Ademar.
UFG – De acordo com o coordenador de administração e finanças do Sindicado dos Trabalhadores da Universidade Federal de Goiás, Sint-UFG, João Pires Junior, uma assembléia na manhã de ontem definiu a participação dos trabalhadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) na paralisação realizada nacionalmente pela categoria durante todo o dia de ontem. “Depois desta paralisação, realizaremos outra assembléia dia 28 para definir a participação na greve”, explica. Segundo João Pires, se houver greve, o atendimento no Hospital das Clínicas deve parar progressivamente.
De acordo com o presidente do Sintsep, uma mobilização hoje, às 8h30, na Praça Cívica, deve esclarecer à população e ao funcionalismo federal sobre a PLP 01, que integra o Programa de Crescimento Econômico (PAC) do governo Lula.
PROFESSORES – Em greve desde o dia 4 de maio, os trabalhadores da rede estadual de ensino acamparam ontem na Assembléia Legislativa após reunião da categoria. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Domingos Pereira, os professores devem ficar acampados até que o governador Alcides Rodrigues receba o comando de greve para negociação.