Colação só dentro da UFG
Jornal Diário da Manhã, 25/05/2007
As cerimônias de colação de grau dos formandos da Universidade Federal de Goiás (UFG) não poderão mais ser realizadas fora da estrutura física da instituição. A medida integra o processo de unificação dos eventos de formatura, nos campi de Goiânia e Catalão, anunciado pela Pró-Reitoria de Graduação da Universidade. A previsão é que a regra entre em vigor a partir de 2008.
Segundo o assessor de Relações Públicas da UFG, Venerando Ribeiro de Campos, a centralização das colações de grau possui como objetivo oferecer a possibilidade para que a maioria dos alunos participem da cerimônia de colação de grau. “Hoje tem turmas nas quais somente 40% ou 50% participam desta cerimônia, que é o único ato obrigatório de uma formatura.”
O assessor atribuiu aos altos preços cobrados pelas empresas especializadas em formaturas a participação parcial dos alunos na cerimônia. Venerando destacou que as cerimônias não serão gratuitas, mas terão preço mais em conta. A intenção é adotar os mesmos valores e procedimentos já utilizados em Santa Catarina.
O custo para cada estudante ficaria em torno de R$ 150, já com a locação da beca. Caso haja interesse por uma melhor decoração, os custos ficariam por conta da Comissão de Formatura. Quanto aos casos de estudantes que, mesmo com a redução de custos, porventura não puderem pagar a quantia estipulada, poderão ser estudados na época oportuna.
A unificação das colações de grau possui também a intenção de devolver a essas cerimônias o caráter acadêmico e acabar com o que Venerando chamou de “espetacularização”. Segundo ele, este processo tem acontecido nos eventos tanto por parte do público quanto dos próprios alunos. “As próprias empresas contratadas pelas comissões cedem apitos e até bebidas para os formandos antes da cerimônia”, diz o assessor de Relações Públicas da UFG.
As empresas do ramo de formatura são os principais pontos de embates encontrados pela Universidade na implantação das medidas. Uma delas se diz a idealizadora das medidas visando a mudança nas colações de grau. Outras, pelo fato de já terem assinado contrato com turmas de primeiro ano da Universidade, farão com que a Assessoria de Relações Públicas abra um precedente no próximo ano, para que não haja prejuízo para os alunos, como, por exemplo, multas.
De acordo com Venerando Ribeiro, críticas aos exageros cometidos durante os eventos, que chegaram diretamente ao reitor da Universidade Federal de Goiás, Edward Madureira Brasil, fizeram com que este pensasse em saídas viáveis para diminuir estas situações, passando a anunciar mudanças nas colações em seus discursos.
CENTRO – Para viabilizar os eventos na Universidade, será construído um Centro de Eventos, no Campus II da UFG, que já está com o projeto de arquitetura pronto e cuja licitação deverá ser aberta no próximo mês. Venerando confirmou que a previsão do início das obras é para julho e a entrega no fim do ano.
Segundo Venerando, o espaço – ainda sem nome definido – vai contar com um auditório para 3,9 mil pessoas e com palco que comporta 160 alunos. “A proposta é oferecer tudo que um local desta natureza necessita e estender a sua utilização para outros eventos que não sejam especificamente da UFG”, afirma.
No caso de Catalão, Venerando comentou que a unidade já possui um espaço próprio para a realização das cerimônias de formatura. Já em relação aos outros campi da Universidade, que se encontram em mais cinco municípios goianos, os formandos podem escolher outros locais para a colação de grau. Isso porque nestes municípios a instituição não possui infra-estrutura adequada para os eventos.
Venerando destacou também que, para Goiânia, há uma proposta que prevê a instalação de seis câmeras para a transmissão simultânea, via internet, das cerimônias de colação.
| Adalberto Ruchelle |
| Formatura Colação só dentro da UFG |
| Portaria da reitoria define que cerimônias não devem ser realizadas fora da instituição |
As cerimônias de colação de grau dos formandos da Universidade Federal de Goiás (UFG) não poderão mais ser realizadas fora da estrutura física da instituição. A medida integra o processo de unificação dos eventos de formatura, nos campi de Goiânia e Catalão, anunciado pela Pró-Reitoria de Graduação da Universidade. A previsão é que a regra entre em vigor a partir de 2008.
Segundo o assessor de Relações Públicas da UFG, Venerando Ribeiro de Campos, a centralização das colações de grau possui como objetivo oferecer a possibilidade para que a maioria dos alunos participem da cerimônia de colação de grau. “Hoje tem turmas nas quais somente 40% ou 50% participam desta cerimônia, que é o único ato obrigatório de uma formatura.”
O assessor atribuiu aos altos preços cobrados pelas empresas especializadas em formaturas a participação parcial dos alunos na cerimônia. Venerando destacou que as cerimônias não serão gratuitas, mas terão preço mais em conta. A intenção é adotar os mesmos valores e procedimentos já utilizados em Santa Catarina.
O custo para cada estudante ficaria em torno de R$ 150, já com a locação da beca. Caso haja interesse por uma melhor decoração, os custos ficariam por conta da Comissão de Formatura. Quanto aos casos de estudantes que, mesmo com a redução de custos, porventura não puderem pagar a quantia estipulada, poderão ser estudados na época oportuna.
A unificação das colações de grau possui também a intenção de devolver a essas cerimônias o caráter acadêmico e acabar com o que Venerando chamou de “espetacularização”. Segundo ele, este processo tem acontecido nos eventos tanto por parte do público quanto dos próprios alunos. “As próprias empresas contratadas pelas comissões cedem apitos e até bebidas para os formandos antes da cerimônia”, diz o assessor de Relações Públicas da UFG.
As empresas do ramo de formatura são os principais pontos de embates encontrados pela Universidade na implantação das medidas. Uma delas se diz a idealizadora das medidas visando a mudança nas colações de grau. Outras, pelo fato de já terem assinado contrato com turmas de primeiro ano da Universidade, farão com que a Assessoria de Relações Públicas abra um precedente no próximo ano, para que não haja prejuízo para os alunos, como, por exemplo, multas.
De acordo com Venerando Ribeiro, críticas aos exageros cometidos durante os eventos, que chegaram diretamente ao reitor da Universidade Federal de Goiás, Edward Madureira Brasil, fizeram com que este pensasse em saídas viáveis para diminuir estas situações, passando a anunciar mudanças nas colações em seus discursos.
CENTRO – Para viabilizar os eventos na Universidade, será construído um Centro de Eventos, no Campus II da UFG, que já está com o projeto de arquitetura pronto e cuja licitação deverá ser aberta no próximo mês. Venerando confirmou que a previsão do início das obras é para julho e a entrega no fim do ano.
Segundo Venerando, o espaço – ainda sem nome definido – vai contar com um auditório para 3,9 mil pessoas e com palco que comporta 160 alunos. “A proposta é oferecer tudo que um local desta natureza necessita e estender a sua utilização para outros eventos que não sejam especificamente da UFG”, afirma.
No caso de Catalão, Venerando comentou que a unidade já possui um espaço próprio para a realização das cerimônias de formatura. Já em relação aos outros campi da Universidade, que se encontram em mais cinco municípios goianos, os formandos podem escolher outros locais para a colação de grau. Isso porque nestes municípios a instituição não possui infra-estrutura adequada para os eventos.
Venerando destacou também que, para Goiânia, há uma proposta que prevê a instalação de seis câmeras para a transmissão simultânea, via internet, das cerimônias de colação.