Governo vai abrir 20 mil vagas em cinco anos para cargo de professor universitário
Jornal Diário da Manhã, 26/05/2007
Chance acadêmica
Governo vai abrir 20 mil vagas em cinco anos para cargo de professor universitário
Se você quer seguir carreira em universidade, chegou o momento de se preparar para uma boa colocação. O Ministério da Educação (MEC) pretende oferecer, até 2012, de 10 mil a 20 mil vagas para professores em instituições federais de ensino superior (Ifes). Os salários são convidativos, de até R$ 6.898 para dedicação exclusiva de um professor com o título de doutor.
Quanto mais horas trabalhadas, mais dinheiro no bolso. A remuneração mínima é de R$ 1.257,37, para o professor auxiliar (menor cargo na escala), que ministra 20 horas semanais. Quem leciona 40 horas e tem título de mestre, por exemplo, tem remuneração em torno de R$ 3.400.
Ao anunciar o programa para expansão e interiorização de instituições de ensino no País, o secretário de Educação Superior do MEC, Ronaldo Mota, justificou que é uma área em que há novas oportunidades de trabalho, uma vez que a universidade atende hoje só 11% dos jovens, e o objetivo é atender 30%. O incentivo à carreira docente, na esfera federal, vem desde o ano passado, quando foi criada uma nova classe, a de professor associado.
O professor Colemar Arruda, coordenador da Comissão Permanente do Pessoal Docente da Universidade Federal de Goiás (CPPD/UFG), explica que a classe de professor associado é uma etapa entre o professor adjunto e o titular. Até então, a trajetória acadêmica estava restrita a quatro classes: auxiliar, assistente, adjunto e titular. A primeira, para docentes sem mestrado; a segunda, para os mestres; o posto de adjunto, para os que têm título de doutor; e titular, para os doutores que se submetem a novo concurso, quando há vagas. Em tese, o novo cargo de professor associado para as Ifes e, também, com o plano de expansão das federais, melhoram as condições dos planos de carreira para os docentes.
Doutores
Ao ingressar na instituição como auxiliar, o educador titulava-se em paralelo à docência, o que lhe conferia perspectiva de progresso. Porém, hoje a maioria dos professores contratados já entra doutor. Conforme a assessoria de comunicação da UFG, 91% do seu quadro de professoress são doutores. A instituição tem 1.305 professores efetivos, 354 substitutos e 246 em estágio probatório. O professor Arruda observa que o professor substituto é contratado por um prazo de 1 ano para atender uma situação de emergência, quando o professor efetivo tem de se afastar por alguma razão, como doença. A contratação de substitutos ocorre em grande rotatividade. Em abril, a UFG ofereceu vagas para o curso de Geografia. Conforme Arruda, embora a exigência seja a graduação na área, o candidato a substituto com titularização tem mais chances de conseguir a vaga. O mesmo vale para o professor efetivo, que legalmente não precisa de especialização. “Na prática, as unidades dão preferência para professores com títulos.” À exceção do substituto, os demais só entram na instituição por meio de concurso.
O professor adjunto, por exemplo, tem de ser doutor, mas ele pode entrar com assistente e chegar a adjunto, e assumir cargo de maior responsabilidade como coordenador do curso.
O coordenador diz que a carreira é progressiva e todos os níveis têm quatro fases. No caso do professor associado, ele tem de passar pelos 4 níveis de professor adjunto e só pode ser pleiteado depois de dois anos de exercício de magistério. “Para pleitear o cargo de associado tem de estar no último grau de professor adjunto”, observa Arruda.
Chance acadêmica
Governo vai abrir 20 mil vagas em cinco anos para cargo de professor universitário
Se você quer seguir carreira em universidade, chegou o momento de se preparar para uma boa colocação. O Ministério da Educação (MEC) pretende oferecer, até 2012, de 10 mil a 20 mil vagas para professores em instituições federais de ensino superior (Ifes). Os salários são convidativos, de até R$ 6.898 para dedicação exclusiva de um professor com o título de doutor.
Quanto mais horas trabalhadas, mais dinheiro no bolso. A remuneração mínima é de R$ 1.257,37, para o professor auxiliar (menor cargo na escala), que ministra 20 horas semanais. Quem leciona 40 horas e tem título de mestre, por exemplo, tem remuneração em torno de R$ 3.400.
Ao anunciar o programa para expansão e interiorização de instituições de ensino no País, o secretário de Educação Superior do MEC, Ronaldo Mota, justificou que é uma área em que há novas oportunidades de trabalho, uma vez que a universidade atende hoje só 11% dos jovens, e o objetivo é atender 30%. O incentivo à carreira docente, na esfera federal, vem desde o ano passado, quando foi criada uma nova classe, a de professor associado.
O professor Colemar Arruda, coordenador da Comissão Permanente do Pessoal Docente da Universidade Federal de Goiás (CPPD/UFG), explica que a classe de professor associado é uma etapa entre o professor adjunto e o titular. Até então, a trajetória acadêmica estava restrita a quatro classes: auxiliar, assistente, adjunto e titular. A primeira, para docentes sem mestrado; a segunda, para os mestres; o posto de adjunto, para os que têm título de doutor; e titular, para os doutores que se submetem a novo concurso, quando há vagas. Em tese, o novo cargo de professor associado para as Ifes e, também, com o plano de expansão das federais, melhoram as condições dos planos de carreira para os docentes.
Doutores
Ao ingressar na instituição como auxiliar, o educador titulava-se em paralelo à docência, o que lhe conferia perspectiva de progresso. Porém, hoje a maioria dos professores contratados já entra doutor. Conforme a assessoria de comunicação da UFG, 91% do seu quadro de professoress são doutores. A instituição tem 1.305 professores efetivos, 354 substitutos e 246 em estágio probatório. O professor Arruda observa que o professor substituto é contratado por um prazo de 1 ano para atender uma situação de emergência, quando o professor efetivo tem de se afastar por alguma razão, como doença. A contratação de substitutos ocorre em grande rotatividade. Em abril, a UFG ofereceu vagas para o curso de Geografia. Conforme Arruda, embora a exigência seja a graduação na área, o candidato a substituto com titularização tem mais chances de conseguir a vaga. O mesmo vale para o professor efetivo, que legalmente não precisa de especialização. “Na prática, as unidades dão preferência para professores com títulos.” À exceção do substituto, os demais só entram na instituição por meio de concurso.
O professor adjunto, por exemplo, tem de ser doutor, mas ele pode entrar com assistente e chegar a adjunto, e assumir cargo de maior responsabilidade como coordenador do curso.
O coordenador diz que a carreira é progressiva e todos os níveis têm quatro fases. No caso do professor associado, ele tem de passar pelos 4 níveis de professor adjunto e só pode ser pleiteado depois de dois anos de exercício de magistério. “Para pleitear o cargo de associado tem de estar no último grau de professor adjunto”, observa Arruda.