Cura de câncer sem cirurgia
Jornal Diário da Manhã, 31/05/2007
Cura de câncer sem cirurgia
Terapia fotodinâmica utiliza ácido para destruir tumores na pele. Resultado visível em duas sessões
Lucielle Bernardes
Da editoria de Cidades
Técnica inovadora no tratamento do câncer de pele tem se mostrado muito eficiente e menos traumática para o paciente. Trata-se da terapia fotodinâmica, método seletivo que ataca especificamente as células cancerígenas por meio de um ácido. O processo é indicado para quem tem lesões malignas na pele, conhecidas como tumores basocelulares, os menos agressivos.
O dermatologista e professor de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG), Hugo Junqueira, garante que duas sessões são suficientes para obter resultados satisfatórios. O primeiro passo é colocar sobre a lesão do paciente duas gramas de ácido levulínico. Duas horas depois, aplica-se a luz infravermelha proveniente do aparelho Aktilite. Uma semana após, repete-se o mesmo procedimento. “A técnica é confortável para o paciente. Dispensa o uso de anestesia, não necessita de pontos e não deixa cicatriz”, afirma.
E o melhor: a pessoa não sente dor. Antes do novo tratamento, o problema era resolvido via cirurgia. “A lesão era queimada ou cortada, o que deixava cicatriz.” No País, o tratamento que dispensa a cirurgia vem sendo utilizado desde setembro do ano passado. Em Goiânia, a nova técnica começou a ser utilizada a partir de novembro último. Segundo Junqueira, o método tem atraído diversos pacientes pela facilidade do procedimento.
A técnica também pode ser usada para acabar com manchas ásperas provocadas pelo excesso de sol, chamadas queratoses actínicas. Essas lesões são consideradas pré-malignas e se transformam em câncer em até 20% dos casos.
Terapia – Agripina Maria de Jesus, 105 anos, foi acometida pelo câncer de pele. Começou apenas com uma ferida no nariz, que se prolongou por mais de um ano. Pomadas não cicatrizavam a lesão, que persistia em continuar. Foi então que a sua filha, a dona de casa Alci Coelho Gomes, 69, decidiu levar a mãe a um médico.
Após o especialista constatar a doença, o tratamento com a terapia fotodinâmica foi logo prescrito. A última das duas sessões foi há oito dias. “O resultado ficou muito bom”, garante Alci. Detalhe: o dermatologista de dona Agripina foi até sua própria casa para aplicar a nova técnica, uma vez que ela não tem condições de se deslocar com facilidade.
Cura de câncer sem cirurgia
Terapia fotodinâmica utiliza ácido para destruir tumores na pele. Resultado visível em duas sessões
Lucielle Bernardes
Da editoria de Cidades
Técnica inovadora no tratamento do câncer de pele tem se mostrado muito eficiente e menos traumática para o paciente. Trata-se da terapia fotodinâmica, método seletivo que ataca especificamente as células cancerígenas por meio de um ácido. O processo é indicado para quem tem lesões malignas na pele, conhecidas como tumores basocelulares, os menos agressivos.
O dermatologista e professor de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG), Hugo Junqueira, garante que duas sessões são suficientes para obter resultados satisfatórios. O primeiro passo é colocar sobre a lesão do paciente duas gramas de ácido levulínico. Duas horas depois, aplica-se a luz infravermelha proveniente do aparelho Aktilite. Uma semana após, repete-se o mesmo procedimento. “A técnica é confortável para o paciente. Dispensa o uso de anestesia, não necessita de pontos e não deixa cicatriz”, afirma.
E o melhor: a pessoa não sente dor. Antes do novo tratamento, o problema era resolvido via cirurgia. “A lesão era queimada ou cortada, o que deixava cicatriz.” No País, o tratamento que dispensa a cirurgia vem sendo utilizado desde setembro do ano passado. Em Goiânia, a nova técnica começou a ser utilizada a partir de novembro último. Segundo Junqueira, o método tem atraído diversos pacientes pela facilidade do procedimento.
A técnica também pode ser usada para acabar com manchas ásperas provocadas pelo excesso de sol, chamadas queratoses actínicas. Essas lesões são consideradas pré-malignas e se transformam em câncer em até 20% dos casos.
Terapia – Agripina Maria de Jesus, 105 anos, foi acometida pelo câncer de pele. Começou apenas com uma ferida no nariz, que se prolongou por mais de um ano. Pomadas não cicatrizavam a lesão, que persistia em continuar. Foi então que a sua filha, a dona de casa Alci Coelho Gomes, 69, decidiu levar a mãe a um médico.
Após o especialista constatar a doença, o tratamento com a terapia fotodinâmica foi logo prescrito. A última das duas sessões foi há oito dias. “O resultado ficou muito bom”, garante Alci. Detalhe: o dermatologista de dona Agripina foi até sua própria casa para aplicar a nova técnica, uma vez que ela não tem condições de se deslocar com facilidade.