Novos protestos
Novos protestos
Os servidores do HC não descartam radicalização nos próximos dias. Eles querem que o reitor leve ao Ministério da Educação (MEC) todas as reivindicações (veja quadro). Segundo levantamento do Sint-UFG, 45% dos servidores da universidade estão lotados no hospital. O coordenador do sindicato, João Alcione Cardoso, comenta que desde 2005 as remunerações mensais não são corrigidas. Pelo mesmo motivo, outras 40 unidades estão em situação de greve. “O comando decidirá pela radicalização ou não”, alerta.
Cardoso diz que, até o presente momento, o sindicato havia prendido a suspensão das atividades do Centro de Seleção, HC e de atividades de pesquisa, que realizam serviços perecíveis. A presidente do Sint-UFG, Fátima Reis, está em Brasília para compor o comando nacional de greve. “Mas a tendência agora é pela radicalização”, afirma. O greve no hospital pode tomar caráter gradativo. “Se o governo não atender às nossas requisições é possível que o atendimento seja suspenso por tempo indeterminado”, comenta.