Pegas de vestibular
Jornal Tribuna do Planalto, 28/07/2007 “É proibida entrada", "É proibido entrada" ou "É proibida a entrada"? As diferenças são mínimas, mas na hora do vestibular são elas que podem contar pontos a mais para o candidato que estiver mais atento. São os famosos pegas de vestibular, que estão ficando mais raros nos processos seletivos, mas que ainda são fatores que diferenciam os concorrentes. No caso das frases acima, apenas as duas últimas estão corretas. Reforço na reta final Só pagando!
Pegas de vestibular
Para se preparar para a prova, o site do UOL destinado ao vestibular disponibiliza acesso gratuito a um índice com centenas de peguinhas. Os pegas mais comuns têm explicação detalhada ela-borada pelo professor Dílson Catarino. Entre eles estão as dife-renças de sentido em expressões como "de encontro a" ou "ao encontro de", o erro na frase "era para mim estudar" e os empregos corretos de "onde, aonde e donde".
O professor aponta até mesmo os erros gramaticais em canções, como no trecho "Quem sabe eu ainda sou uma garotinha", que, na verdade, deveria ser escrito "Quem sabe eu ainda seja uma garotinha".
Com o início do semestre, uma boa alternativa para os candidatos que vão prestar vestibular no final do ano é se matricularem num cursinho semi-extensivo para incrementar os estudos. O melhor, segundo os especialistas, é entrar numa turma específica para o curso desejado (muitos colégios criam turmas especiais para determinadas opções) ou optar pelas turmas específicas para a instituição desejada - UFG, USP, UnB, etc. O diferencial dos semi-extensivos é que eles são mais compactos e visam dar ao estudante uma visão geral do vestibular. Eles são indicados para o aluno que está afastado há algum tempo das salas de aula ou ainda para aqueles que querem mudar de área e precisam de reforço em matérias específicas.
O candidato que quiser seguir a carreira de terapeuta ocupacional terá que dispor de algum dinheiro. É que a maioria dos cursos desta área é oferecida em instituições de Ensino Superior particulares. Dados de 2005 do Ministério da Educação (MEC) apontam que dos 46 cursos ofertados hoje no País, apenas quatro estão em universidades federais e cinco em estaduais. Em instituições particulares são 37. Em Goiás, o curso é oferecido apenas pela Universidade Católica de Goiás (UCG). Para reverter este quadro, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) quer convencer os reitores de instituições públicas a abrir novos cursos. O problema é que a profissão de terapeuta ocupacional ainda é pouco conhecida e sequer há um piso salarial nacional definido para a categoria.