Mudanças podem valer para vestibular de 2008

Jornal O Popular, 16/08/2007

Mudanças podem valer para vestibular de 2008

Novidades, contidas no Programa UFG Inclui, prevêem alteração no número e na forma das questões na primeira e na segunda etapas

Patrícia Drummond

Algumas mudanças podem ser implementadas nas provas do vestibular da Universidade Federal de Goiás (UFG) ainda neste ano. Um dos dois projetos em discussão na universidade – o Programa UFG Inclui – pretende aperfeiçoar o processo de avaliação dos candidatos, e, para isso, prevê alterações no número de questões tanto na primeira quanto na segunda etapa do processo seletivo.

A prova objetiva da primeira fase contaria com pelo menos nove questões que possibilitem a associação de conhecimentos entre as várias disciplinas. A segunda fase apresentaria a definição de um tema único para cada prova. As provas discursivas seriam compostas de 28 questões, das quais 10 de língua portuguesa e 18 das disciplinas específicas de cada grupo. Hoje, são 34 questões específicas.

“Essas mudanças apenas no formato das provas podem valer já para este vestibular 2008. Tudo vai depender da Câmara de Graduação da UFG, que se reúne na segunda-feira (dia 20) para apreciar a proposta e aprovar o edital do processo seletivo deste ano”, destaca a pró-reitora de Graduação, Sandramara Matias Chaves.

De acordo com ela, as novidades no próximo vestibular da UFG envolvem apenas essas alterações, além da ampliação de 3 mil para 5 mil no número de isenções de taxas de inscrição.

Reuni
O Programa UFG Inclui é anterior às propostas da universidade para o Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Segundo ela, o UFG inclui já foi aprovado na Câmara de Graduação e encaminhado ao Conselho de Ensino, Pesquisa, Cultura e Extensão (Cepec).

Quanto às propostas da UFG para o Reuni, Sandramara explica que elas estão em fase de discussão com a comunidade universitária e só serão levadas ao Conselho Universitário (Consuni) após a realização de quatro seminários, distribuídos por áreas de conhecimento e com a participação de professores, estudantes e segmentos organizados de setores afins.

O primeiro seminário foi realizado ontem. “Nossa meta é socializar as propostas elaboradas, ampliar esse debate e colher subsídios. Só após todas as discussões e de um parecer final do conselho é que o projeto será apresentado ao Ministério da Educação (MEC)”, afirma a pró-reitora de Graduação da UFG, que preside a comissão indicada para a construção da proposta para o Reuni. “É bom lembrar que é o Consuni quem vai definir se vamos, de fato, entrar no Reuni, e de que forma isso será feito”, arremata.