Governo investirá R$ 25 mi em projetos de pesquisa

Jornal Correio Brasiliense, 23/08/2007

Governo investirá R$ 25 mi em projetos de pesquisa

Adriana Bernardes

O Governo do Distrito Federal investirá R$ 25 milhões em projetos de pesquisa científica da Universidade de Brasília (UnB), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra). Desse total, R$ 6,5 milhões são para pagar editais antigos e o restante será aplicado no lançamento de novos editais para pesquisas de demanda induzida — aquelas cujos temas são determinados — e para as de demanda espontânea — quando qualquer projeto pode ser inscrito pelos pesquisadores.

Na UnB, o governador José Roberto Arruda destacou a importância do pagamento de R$ 2,5 milhões para financiar 454 projetos inscritos no edital de Demanda Espontânea, lançado no início deste ano. As pesquisas, nesse caso, são nas áreas de cerrado e meio ambiente, ciências agrárias, biológicas e da saúde entre outras. Os alunos do ensino médio das escolas públicas poderão se inscrever no edital de Iniciação Científica Júnior, um projeto do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do GDF. O CNPq vai patrocinar R$ 162 mil e o GDF entra com R$ 138 mil.

Na Embrapa, o governador assinou o protocolo de intenção para a implantação do Parque Tecnológico Sucupira de Biotecnologia e Agronegócios, que será construído em uma área entre o Riacho Fundo I e II. Arruda encerrou o encontro na Embrapa com uma visita ao estande de produtos desenvolvidos pela empresa por meio de ajuda financeira do Fundo de Apoio à Pesquisa do DF (FAP-DF), ligado à Secretaria de Ciência e Tecnologia. O Governo na Ciência e Tecnologia terminou na sede da Fibra, onde Arruda assinou uma mensagem à Câmara Legislativa do Projeto de Lei Complementar de Inovação do DF.

Representantes dos setores público e privado terão 30 dias para apresentar sugestões ao projeto, que será colocado em votação dentro de um mês. “O DF é a unidade da Federação que menos investe em ciência e tecnologia. Apenas 0,02% do orçamento anual. A intenção é aumentar esse percentual para 2%”, destacou Arruda.