Reuni
Jornal Tribuna do Planalto, 02/11/2007
Reuni
As universidades públicas brasileiras durante décadas sofreram sucessivos ataques do governo federal que as prejudicaram muito, dando sinais claros de que o projeto era de privatizar essas instituições. O governo Lula lançou o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais - REUNI -, que tem o objetivo de criar condições para a ampliação do acesso e permanência na educação superior, em nível de graduação, pelo melhor aproveitamento da estrutura física e de recursos humanos existentes nas universidades federais. Portanto, considero que a UFG, uma instituição importantíssima para a Região Centro-Oeste, não poderia perder essa oportunidade de lutar por sua expansão. Eu, que luto há mais de 20 anos em defesa de uma universidade pública, gratuita, de qualidade, apóio a adesão da UFG ao Reuni, que prevê o atendimento dessas necessidades da universidade.
Pedro Rodrigues Cruz, servidor da UFG
Desrespeito
A exploração trabalhadora, tão criticada e combatida no meio rural, está sendo praticada com muita intensidade também nos grandes centros urbanos do Estado, inclusive na Capital goiana. TVs a cabo, com grande renome no meio empresarial e na sociedade, estão se norteando com a máxima de Nicolau Maquiavel, em que os fins justificam os meios. Vários trabalhadores, especificamente os técnicos de redes e instalação, estão com jornadas de trabalho exorbitantes e sem horário de almoço definido. Adicionais de periculosidade não estão sendo incluídos nos meios de pagamento salarial, entre outras irregularidades. A sociedade, por meio de suas representações políticas e jurídicas, pode clamar por fiscalizações nas grandes empresas, apreciando as relações de trabalho, pois estas estão sendo desrespeitadas.
Juliano Gonçalves, por e-mail
Copa no Brasil
Vamos torcer para que o Brasil possa aproveitar a chance de garantir melhorias em diversas áreas, em especial a de infra-estrutura, sendo sede da Copa em 2014. Outros países, como a Espanha, conseguiram. O que não deve acontecer é o "jeitinho brasileiro" de deixar tudo pra última hora. As mudanças precisam ser estudadas e saírem do papel rapidamente, pra não acontecer o mesmo das Olimpíadas, em que o atraso custou muito caro aos cofres públicos.
Fernando Frederico Borges, por e-mail
“O mercado está mais exigente. As pessoas com visão crítica do trabalho e não meros executores de tarefas são as mais valorizadas”
Maria de Lourdes Narciso, gerente do Senac em Goiás, em entrevista à Tribuna