7.800 novas oportunidades

Jornal Diário da Manhã, 17/11/2007

7.800 novas oportunidades

Moacir Cunha Neto
moacircunha@dm.com.br
DA EDITORIA DE CIDADES

Matriculada em curso preparatório da Capital, a estudante Thaísa Carla Freitas, moradora da região sudoeste, diz que nunca prestou concurso para o serviço público, mas está interessada em concorrer a uma das 7,8 mil vagas efetivas anunciadas pelo governo federal. A mudança para a criação das vagas foi feita no Orçamento da União deste ano, sendo aprovada na quarta-feira, 7, pelo plenário do Congresso Nacional. Além dos postos efetivos, que serão preenchidos via concurso público, também foi autorizada a criação de 1,2 mil vagas para comissionados.
A educação é uma das áreas que serão contempladas com as novas vagas. O projeto prevê a criação e provimento a cargos de docentes e técnicos administrativos nas instituições federais de ensino superior. Enquanto não chega o momento de fazer a prova, Thaísa espera aprovação para o curso de Publicidade e Propaganda, da Universidade Federal de Goiás (UFG). Mas não desiste de concorrer a um cargo no serviço público e diz que tem interesse nos vencimentos atraentes e estabilidade. “Vou estudar em busca de um trabalho com estabilidade.”

Editais
Enquanto isso, as instituições aguardam sanção presidencial e a emissão de portaria do Ministério do Planejamento, passo necessário para que seja confirmada a autorização para abertura e publicação dos editais. O projeto autoriza ainda a contratação de 262 servidores para o Supremo Tribunal Federal (STF) e outros 126 para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), sendo que todas as vagas devem ser preenchidas por meio de concurso. Para isso, cada órgão deverá elaborar o próprio edital com as regras da seleção, que valem também para a educação.
Os recursos para os cargos contemplados estão previstos no projeto de lei orçamentária deste ano, mas a realização dos concursos ainda depende da chancela do Ministério do Planejamento. A previsão é de que a contratação dos novos servidores, para os cargos já criados, ocorra no próximo ano. Enquanto isso, o Supremo Tribunal Federal (STF) aguarda a aprovação do projeto de lei no 87/2007, que passa pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, para que possa seguir rumo à sanção presidencial.