Jornal Diário da Manhã, 17/11/2007

Dez horas de estudo às vésperas da prova

Pedro Henrique Mota
pedrohenrique@dm.com.br
DA EDITORIA DE CIDADES

Às vésperas do vestibular da Universidade Federal de Goiás (UFG) – com provas amanhã em todo o Estado – os estudantes não querem saber de moleza. Durante quase todo o dia de ontem, alunos do Colégio Classe participaram da sexta edição do “Diclassetadas”, no Teatro da Universidade Paulista (Unip). A aula especial foi uma maratona de dez horas – das 8h30 às 18h30 –, com o objetivo de revisar conteúdos que, segundo os professores, merecem destaque na preparação para a prova da UFG.
Na visão do professor de História, Márcio Bernades, no entanto, o aluno que vai prestar o vestibular amanhã deve ter se preparado ao longo do ano, pois não se aprende o conteúdo na reta final. “A idéia da aula é citar pontos mais significativos e recorrentes nas provas e refrescar a idéia do aluno”, explica. Para ajudar o vestibulando na reta final, o professor alerta para a importância de uma aula descontraída, que proporcione o relaxamento do aluno e evite que o mesmo fique sobrecarregado e nervoso em relação à prova. Para isso, explica, os próprios estudantes realizam apresentações em intervalos das aulas, que têm uma média de 30 a 40 minutos para cada professor/conteúdo.
A proposta agrada os estudantes que encaram o vestibular mais concorrido de Goiás na tarde de amanhã. Buscando o ingresso no curso de Economia, Lucas Martinho, 17, afirma que o clima criado durante a maratona dá tranqüilidade aos vestibulandos e ajuda a fixar matérias vistas ao longo do ano letivo. “Ainda pegamos algumas dicas com os professores sobre como fazer a prova”, declara. A estudante Rafaela Prado, 17, também não desanima com a maratona intensa de estudos. Buscando vaga para o curso de Relações Públicas na prova de amanhã, espera que a aula seja útil no momento do vestibular. “Como os professores dão mais ênfase nos pontos mais importantes, na hora da prova fica mais muito mais fácil lembrar o conteúdo estudado durante o ano”, comenta.