Embate gera opiniões divergentes em Goiás

Embate gera opiniões divergentes em Goiás (Diário da Manhã, 29/05/2008)

Para a bioquímica e professora da Universidade Federal de Goiás (UFG) Lídia Andreu Guillo, a aprovação do STF é um avanço para a ciência e dará mais liberdade de ação aos pesquisadores. “Agora, vamos ficar mais tranqüilos para seguir adiante.” Ela explica que os estudos são importantes, já que as células adultas não têm o mesmo potencial. Até agora, as células adultas não demonstraram o mesmo potencial, ao contrário das embrionárias, que podem se transformar em qualquer outro tipo”, avalia.

O diretor do Laboratório de Reprodução Humana do Hospital das Clínicas da UFG, Mário Approbato, concorda que é possível isolar uma célula-tronco do embrião sem destruí-lo, mas que este procedimento dificulta muito as pesquisas. “Nenhum país realiza este procedimento.”

O médico e conferencista espírita Dezir Vêncio questiona os critérios usados para definir se um embrião tem ou não capacidade de se transformar em um ser humano. “Como saber se os embriões são viáveis?”, pergunta. O pastor e médico Marcos Mota lamenta a aprovação e vê a decisão como um retrocesso. “É uma pena que o País esteja caminhando para que isso aconteça.”