Biografia

Biografia (Diário da Manhã, 08/09/2008)

Carmo Bernardes
Nasceu no dia 2 de dezembro de 1915, na cidade mineira de Patos, filho de Luiz Bernardes da Costa e de Ana Carolina da Costa. Faleceu em Goiânia, no dia 25 de abril de 1996.

Aos cinco anos de idade, transfere-se com a família para a cidade de Formosa, em Goiás, freqüentando a Escola de Frederico Pinto de Castro. Em 1926, transferiu-se para a fazenda Cachoeira dos Ivos, município de Anápolis, e aprendeu o ofício de carpinteiro e de carroceiro.

Em 1929, transfere residência para o distrito de Capoeirão, tornando-se músico e passa a ter o hábito da leitura.

Em 1946, muda-se para a cidade de Anápolis, ano seguinte começa a trabalhar no jornal A luta e, em 1949, fez em São Paulo curso de prótese dentária, retornando à terra goiana, e inicia a profissão de dentista prático.

Em 1959, entra para o serviço público federal, trabalhando como jornalista na Universidade Federal de Goiás e, em 1964, é indiciado por subversão e responde a processos nos IPMs no Tribunal Militar.

Trabalhou na Centrais Elétricas de Goiás, assessor especial do governo goiano e assessor da presidência da Assembléia Legislativa de Goiás.

Foi cronista do jornal O Popular por muitos anos e grande defensor da fauna e da flora brasileiras.

Recebeu diversas premiações, entre as quais destaca-se, em 1991, o prêmio cubano Casa de las Américas, distribuindo sua obra literária em todos os países de língua espanhola.

Publicou Vida Mundo, 1966; Rememórias I, 1968; Rememórias II, 1969; Jurubatuba, 1972; Reçaga, 1972; Idas e vindas, 1976; Areia branca, 1977; Força da Nova, 1982; Nunila, 1984; Quarto crescente, 1986; Memórias do vento, 1987; Jângala, 1994; Crônicas & outras histórias de O Popular, 1998; Perpetinha, 1991; Quadra da Cheia, 1995. Obras póstumas: Santa Rita, 1997; Selva - bichos e gente, 2001; Xambioiá: paz e guerra, 2005.

Carmo Bernardes
é 2º ocupante da Cadeira Número 10 na AGL