Nenhuma universidade goiana fica entre as melhores do país

Nenhuma universidade goiana fica entre as melhores do país (Jornal Hoje, 09/09/2008)

Liana Aguiar

Nenhuma instituição de ensino superior obteve nota máxima na nova avaliação do Ministério da Educação (MEC), o Índice Geral de Cursos (IGC). O novo indicador foi divulgado ontem em valores contínuos, de zero a 500 pontos, e em faixas, de 1 a 5. Seis universidades públicas obtiveram os melhores desempenho (faixa 5), na lista liderada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com 439 pontos. A Universidade Federal de Goiás (UFG) foi a goiana que obteve melhor desempenho, com 333 pontos, na faixa 4 e 31º lugar.

Na faixa 3 ficaram as universidades Católica de Goiás (UCG), que obteve 228 pontos e 128º lugar; a Estadual de Goiás (UEG), 219 pontos e 135º; e a de Rio Verde (Fesurv), 212 pontos e 149º lugar. O IGC sintetiza a qualidade de todos os seus cursos de graduação, mestrado e doutorado, distribuídos na totalidade de campi e municípios onde a instituição atua. No total, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) avaliou 173 universidades, 131 centros universitários e 1.144 faculdades isoladas e integradas.

Entre os centros universitários, nenhum ficou na faixa 5. O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Santa Catarina obteve o melhor desempenho, com 380 pontos. O Centro Universitário de Goiás (Uni-Anhanguera) obteve 229 pontos e figura o 59º lugar no ranking; o Centro Universitário de Anápolis (UniEvangélica), 209 pontos, em 92º lugar; e o Centro Universitário de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Unidesc), com 183, ficou na faixa 2 e 122º lugar. Os Cefets de Rio Verde e de Goiás não foram avaliados.

No ranking das faculdades, a Escola Brasileira de Economia e Finanças, do Rio de Janeiro, ficou em primeiro lugar, com 483 pontos na faixa 5. Em Goiás, a Faculdade Alves Faria (Alfa) obteve a melhor posição: 228 pontos, na faixa 3. A goiana que teve pior desempenho foi a Faculdade Santa Rita de Cássia (Unifasc), com apenas 92 pontos, na faixa 1. A avaliação foi feita em 78,8% das instituições brasileiras.