Biografias
Biografias (Diário da Manhã, 20/10/2008)
Da Redação
José Dilermano Meirelles
Nasceu em Luziânia, no dia 11 de maio de 1928, filho de José da Costa Meirelles e de Raquel Pimentel Barbosa, e faleceu no dia 9 de julho de 1998, em Brasília.
Fez seus estudos iniciais em sua terra natal, o secundário no Liceu de Goiânia e Direito, na Universidade Federal de Goiás. Logo depois, prestou concurso para promotor de Justiça em Brasília, foi procurador-geral da Justiça do Distrito Federal e alcançou sua aposentadoria como desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.
Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico de Goiás; ao Instituto dos Advogados de Goiás; ao Instituto Luso-Brasileiro de Direito Comparado e Instituto da Fundação Cultural José Dilermando Meireles, onde se encontra a sede da Academia de Letras e Artes do Planalto, sendo um dos seus fundadores.
Criou a Fundação Cultural José Dilermando Meireles, com sede em Luziânia, ocupando o velho casarão de sua propriedade, com uma rica biblioteca e com grande número de livros.
Como líder político em sua terra natal, foi vereador e presidente da Câmara Municipal de Luziânia.
Publicou as obras seguintes: Apologia de Brasília, 1960; Fortaleza de São José de Macapá, 1969; O histórico e o pitoresco, 1978; O Ministério Público - sua gênese e sua história, 1983; O Planalto Central do Brasil, no passado, no presente e no futuro, 1972; História de Santa Luzia - Luziânia, 1979; A morte trágica de Americano do Brasil, 1993; Divertimento (humor com amor), 1997.
José Dilermano Meirelles
foi o 1º ocupante da Cadeira nº 12 na AGL
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Lêda Selma de Alencar
Nasceu no dia 15 de agosto de 1950, na cidade de Urandi, Bahia, filha de Ezy Dantas e de Laurinda Davi de Carvalho.
Transferindo residência para Goiânia, estudou do curso primário ao magistério no Colégio Santo Agostinho, onde ela com outras alunas fundaram o jornal Juventude Agostiniana.
Cursou Letras Vernáculas na Universidade Católica de Goiás e pós-graduação em Lingüística pela Universidade Federal de Goiás.
Produtora cultural e professora em diversos estabelecimentos de ensino em Goiânia, pertence à União Brasileira de Escritores de Goiás, Associação Goiana de Imprensa e outras entidades culturais.
Iniciou no Jornalismo escrevendo crônicas para a Folha de Goyaz e para o Diário da Manhã, de Goiânia.
Recebeu da Câmara Municipal de Goiânia e da Assembléia Legislativa do Estado de Goiás, respectivamente, os títulos de Cidadã Goianiense e Goiana, pelos serviços prestados ao Estado e à Capital.
Detentora de muitos prêmios literários e participa de diversas antologias brasileiras.
Publicou as seguintes obras: Das sendas à travessia, 1986; A dor da gente, 1988; Fuligens do sonho, 1990; Migração das horas, 1991; Erro médico: uma ferida social; 1991; Pois é, filho, 1997; Até Deus duvida, 2002; Silencios de viento y mar (bilíngüe) - em parceria com Lygia de Moura Rassi, 2003; Hum!... sei não, 2005; À Deriva, 2005.
Lêda Selma de Alencar
é atual ocupante da Cadeira nº 14 na AGL
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José Xavier de Almeida Júnior
Nasceu na cidade de Goiás, no Palácio Conde dos Arcos, durante o governo de seu pai, José Xavier de Almeida, e de Amélia Augusta de Moraes e Almeida, em 20 de outubro de 1902, e faleceu em Goiânia, no dia 8 de abril de 1979.
Fez o curso ginasial no Diocesano de Uberaba, e o curso médico na Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro, no período de 1921 a 1926.
Em junho de 1927, defendeu tese e foi aprovada com louvor sobre cesariana segmentar (estudos estatísticos).
Clinicou durante mais de 30 anos nas cidades de Morrinhos, Caldas Novas, Anápolis e Goiânia e alcançou a aposentadoria pela Estrada de Ferro de Goiás, hoje Viação Férrea Centro-Oeste.
Em 1930, foi designado para ocupar a Secretaria de Viação e Obras Públicas do Estado.
Colaborou nos diversos jornais goianos, do Triângulo Mineiro e, em 1931, pela Tipografia Alvina, de Uberlândia, publicou o livro A viagem de Frei Tapie. Em 1942, pela editora Emiel, do Rio de Janeiro, o livro de poesias A canção do Planalto. Em 1971, pela editora Oriente, de Goiânia, Leituras e Lembranças, sob o patrocínio do Departamento Estadual de Cultura, da Secretaria da Educação e Cultura do Estado de Goiás.
Na década de 1970, foi um dos acadêmicos mais atuantes nos meios literários e respeitado pela sua inteligência e cultura.
Em 1973, a Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás outorgou-lhe o diploma de Príncipe dos Poetas Goianos.
José Xavier de Almeida Júnior
foi fundador da Cadeira nº 13 na AGL