Tribuna perde um irmão
Tribuna perde um irmão (Tribuna do Planalto, 25/10/2008)
O administrador Roberto Marinho, 55, morreu na noite de quarta-feira, 22, vítima de infarto, durante jogo de futebol com amigos. Responsável pelos departamentos Administrativo e Industrial da Tribuna do Planalto, ele deixa impressa a marca da honestidade, companheirismo e respeito aos colegas de trabalho, com quem conviveu desde 2005, logo que assumiu as funções na empresa. Natural de Goiânia e graduado em Administração de Empresas pela Universidade Católica de Goiás (UCG), Roberto Marinho foi funcionário da Universidade Federal de Goiás (UFG).
Na Tribuna, Roberto Marinho exerceu suas funções com competência e zelo. O presidente do grupo – que edita, além da Tribuna, os jornais Tribuna de Anápolis e Tribuna do Sudoeste –, Sebastião Barbosa, avaliou com pesar o falecimento. "Perco um amigo. Isso é insubstituível", lamentou. Roberto Marinho deixa esposa e um filho, Vitor Bertolin Marinho, 19, acadêmico de Engenharia Elétrica na Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos (SP).
No currículo, Roberto Marinho também colheu vitórias. Na década de 1980, ingressou por meio de concurso no quadro da Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. (Embratel), onde permaneceu por mais de 20 anos, até a aposentadoria. Na corporação, foi responsável por dirigir a área comercial, mantendo o relacionamento com outras empresas do segmento, localizadas nas regiões Centro-Oeste e Norte do País.
Roberto Marinho deixa, ainda, cinco irmãos: o procurador federal José Marinho Filho, as delegadas Gisele e Gildeci Marinho, além de Gildete Marinho, que é identificadora na Polícia Civil (PC) de Goiás, e Gilberto Marinho. Compareceram ao sepultamento, no Cemitério Jardim das Palmeiras, na quinta, 23, o governador Alcides Rodrigues, secretários das administrações estadual e municipal, jornalistas, parentes e amigos.
Gilberto Marinho, que é jornalista e graduado em Psicologia, destaca a sólida amizade de Roberto com Sebastião Barbosa. Foram, segundo ele, 20 anos de amizade e confiança recíproca. "Tanto que ele (Roberto Marinho) contava com respeito irrestrito por parte da empresa e do presidente do grupo. Para nós, a Tribuna é uma família que ele amava muito", diz.
Logo que deixou a Embratel, Roberto Marinho foi convidado para a administração da Tribuna, em 2005. "Com isso, a empresa foi descobrindo a honestidade dele, além da responsabilidade e humanidade, o que marcou sua carreira", salienta o irmão.
A mãe de Roberto Marinho, Rita Fernandes Marinho, 82, acompanhou o velório e o sepultamento. Na ocasião, foi confortada pelo governador e amigos. "Isso mostra que o meu irmão cumpriu a sua tarefa e deixou sólidas amizades por onde passou", destaca Gilberto Marinho. Para ele, o atendimento oferecido ao irmão no Cais, localizado no Bairro Goya, foi satisfatório. Devido à gravidade do infarto, Roberto Marinho não resistiu e morreu.