Ro t e i r o
Ro t e i r o (Diário da Manhã, 11/11/2208)
Da Redação
Artistas goianos dividem o MAG
OMuseu de Arte de Goiânia (MAG) abre hoje três exposições que reúnem os artistas Alessandra Teles e Pierre de Freitas, na sala Reinaldo Brabalho, e Zé Cesar, no espaço Amaury Menezes. A mostra tem vernissage hoje às 20 horas e a visitação pública continua até 30 de novembro, de terça à sexta-feira, das 8 às 18 horas.
Os apreciadores da obra de Alessandra Teles poderão conferir no MAG a exposição Nossas Raízes que já percorreu a França e a Universidad Tecnológica del Estado de Chile, em Macul, Central, Providencia e Santiago, e, agora, encerra a temporada. A artista pinta temas da cultura brasileira indígena, o dia-a-dia desse povo, e ainda temas com foco no Cerrado. Uma mistura da pintura primitiva com as técnicas modernas de fazer arte.
No total, Nossas Raízes conta com 20 obras de tamanhos variados e é um projeto aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura, Lei Goyazes.
A artista de exposições internacionais é formada em Artes Visuais pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e traz ainda, no currículo, além de França e Chile, exposições nos Estados Unidos. Dividindo sala com Alessandra, Pierre de Freitas também deixa suas impressões no MAG com a mostra denominada Entre Deux, em português Entre Dois. As pinceladas fortes com tom esfumaçado de Pierre buscam se tornar um diálogo entre o autor e seu espectador.
Nas palavras do artista, as obras tentam expressar “um sentimento de tempo que passa e de solidão”. Cores diluídas e transparência marcam os novos trabalhos de Pierre apresentados hoje. Os símbolos utilizados lembram o cotidiano do homem moderno. A intensão é fazer o espectador mergulhar numa onda de nostalgia que revele seus segredos mais profundos. A série mantém o perfil do autor com quadros de pintura totalmente surrealista.
Gravuras
Zé César vem para dar uma quebrada no ritmo das pinturas e expõe Metrópolis, uma série de gravuras que mostram a “cara” das cidades .
Nas gravuras, o artista faz um retratro dos arranha-céus e os sobe-e-desce dos edifícios. Em preto, branco e marrom, característicos da técnica de Zé César, os grandes centros urbanos vão sendo moldados como um retrato antigo que revela a modernidade.