Alunos fazem festa pós-vestibular
Alunos fazem festa pós-vestibular (Diário da Manhã, 17/12/2008)
As provas do vestibular 2009/1 da Universidade Federal de Goiás (UFG) terminaram às 18h10 de segunda-feira (15). Mas para a tensão dos vestibulandos passar era necessário comemoração para fechar o ano e esquecer o tempo diário gasto no empenho para conseguir vaga no ensino superior. Por isso, alunos do Colégio Planeta tiveram noite de confraternização na boate Café Cancun logo após o fim da segunda fase do processo seletivo.
Organizada pela coordenação e direção do colégio, a 8ª edição da festa de confraternização do Colégio Planeta contou com a animação dos alunos do ensino médio e do curso pré-vestibular, além da presença dos professores. O diretor-fundador da instituição, Ruy Carlos, afirma que a intenção é lembrar o esforço dos estudantes, que se empenharam durante o ano e passaram na primeira fase, e agora ficam na expectativa quanto ao resultado da última etapa do vestibular, que terá resultado divulgado até o dia 10 de fevereiro de 2009.
O coordenador do ensino médio, Regis Guimarães, explica que o momento é de integrar os alunos e os professores. Diz que o colégio mantém convênio com a boate e fecha uma noite no final de cada semestre para criar um clima diferente do vivido na sala de aula, no qual a dedicação fica focada nos estudos. Os coordenadores afirmam que cerca de 650 alunos participam do encerramento do semestre com direito à música e diversão.
Na boate, a animação dos alunos ficou por conta de músicas veiculadas em rádios. Os ritmos mais tocados foram o hip hop e o eletrônico, principalmente o house. Os estudantes abriram espaço na pista para os professores, que desceram do camarote e se misturaram ao restante dos presentes depois da meia-noite.
Professor de História, Luiz Eduardo Fleury, mais conhecido como Bacurau, afirma que, durante a festa, o vestibulando percebe que pode ver no professor uma pessoa, pois tem a possibilidade da proximidade diferente daquela da sala de aula. “A prática educacional se torna menos mecanicista e mais humanitária”, ressalta.