Entidade nega que haja problemas nas universidades
Entidade nega que haja problemas nas universidades (Folha Online, 09/01/09)
As universidades auditadas não estão cometendo irregularidades --exceto em casos isolados-- e o acórdão do TCU é uma boa oportunidade para a resolução de problemas na gestão de recursos enfrentados pelos reitores, segundo o vice-presidente da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior) e reitor da UFG, Edward Madureira Brasil.
A UFG montou uma comissão interna que trabalha para que já neste ano não haja mais distorções na relação com a sua fundação de apoio. A UFC afirma que fez o mesmo.
Segundo o reitor da UFMG, Ronaldo Tadêu Pena, a instituição ainda não tomou nenhuma medida porque discorda da interpretação do TCU em alguns pontos e, por isso, entrou com mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal).
"Quando os auditores falam em bolsas exorbitantes, é preciso dizer em relação a quê. A lei não fixa valor da bolsa."
O procurador jurídico da UFRR, Aldir Menezes, diz que, quando a auditoria foi realizada, a UFRR já discutia a regulamentação da relação com sua fundação de apoio.
Assim como a UFRR, a UFRN defende que não há irregularidades de ordem legal, mas apenas recomendações técnicas. Por meio de nota, diz que já toma providências para adaptações das situações consideradas impróprias.
O pró-reitor de extensão e cultura da Ufersa, Rodrigo Moura, diz que só foi considerado irregular do ponto de vista formal e que a universidade transferia recursos para sua fundação para não ter que devolver sua verba à União.
O vice-reitor da UFBA, Francisco José Gomes Mesquita, afirma que a instituição está participando da discussão com outras universidade para solucionar os problemas apontados pelo tribunal.
A UFPE diz que ainda não recebeu o relatório do TCU e só vai se pronunciar após analisar o documento enviado oficialmente pelo Tribunal.
A UFOP disse, por meio de nota, que ainda está preparando suas justificativas sobre as impropriedades, ou eventuais irregularidades, apontadas pelo tribunal.
A UFAM, a UFPI e a fundação de apoio da UFF foram contatadas pela Folha, mas não responderam até a conclusão desta edição.
Às 17h40 de ontem, a assessoria do UFPR e da fundação de apoio da universidade disseram que não havia ninguém disponível para atender a reportagem.
A Folha não conseguiu falar com representantes da UFSC, a UFRRJ e da UFAC.
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