UFG é 22ª entre 182 universidades UFG é 22ª entre 182 universidades Metade das instituições de ensino de Goiás tem notas baixas no índice geral de cursos divulgado pelo Mec O Popular – 01/09/2009 Adriano Marquez Leite Quase metade das instituições de ensino superior (IES) de Goiás obtiveram notas 1 e 2, consideradas baixas, no Índice Geral de Cursos (IGC). O indicador foi divulgado ontem pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC). A classificação do IGC é feita por faixa de notas, que varia de 1 a 5 (5 é o melhor conceito). Em Goiás, das 61 instituições avaliadas, 29 obtiveram nota 2 e a Faculdade Santa Rita de Cássia foi a única no Estado que alcançou nota 1, totalizando 49% dos estabelecimentos de ensino superior no Estado (veja quadro). Além dessas, outras 558 universidades e faculdades em todo o País também receberam os piores conceitos, representando 29,4% das 2 mil avaliadas - índice inferior aos quase 50% obtidos em Goiás. Nenhuma universidade ou faculdade de Goiás alcançou a nota máxima no índice, que foi concedida a somente 21 instituições em todo o Brasil. No Estado, a melhor nota foi 4, alcançada pela Universidade Federal de Goiás e também pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG). Segundo o índice detalhado, a UFG foi considerada ainda a 22ª melhor entre 2 mil universidades, faculdades e centros universitários de todo o País. O IGC é calculado com base nas notas que as instituições de ensino superior obtiveram no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2008 e na avaliação dos alunos com relação à infraestrutura da instituição. Também são levadas em conta as notas dos cursos de mestrado e doutorado, concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). De acordo com o reitor da UFG Edward Madureira, o IGC desconsidera alguns aspectos das universidades e faculdades, como quantidade de alunos e área de atuação, o que poderia reduzir o conceito final. Como exemplo, o reitor citou o caso da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (RS), que obteve nota 5, mas somente alunos de quatro cursos fizeram o Enade, que é um dos critérios que contribui para o Índice Geral de Cursos das IES - a UFG tem quase 50 cursos. Ainda assim, para o reitor, a posição geral alcançada pela UFG coloca a instituição em posição de destaque, como a segunda melhor do Centro-Oeste, atrás apenas da Universidade de Brasília. Edward explicou ainda que a universidade tem apenas 15 anos de tradição em programadas de doutorado, o que influencia diretamente no resultado do IGC, que leva em consideração o conceito de todas as pós-graduações. Pior Entre os estabelecimentos de ensino pior avaliados pelo IGC figura o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano que alcançou nota 2 no ICG. Diferente do IFG que surgiu a partir do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Goiás, o instituto goiano foi composto pela fusão dos antigos Cefets de Rio Verde e de Urutaí e da Escola Agrotécnica Federal de Ceres. A instituição é a segunda pior entre todos os estabelecimentos federais de ensino superior. O último colocado foi o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará. No conjunto dos dados do Ministério da Educação, 388 escolas ficaram sem conceitos, porque alguns de seus cursos não contaram com a participação mínima de dois ingressantes e de dois concluintes no Enade - 11 em Goiás. Listar Todas Voltar