Avenida Afonso Pena será duplicada

Investimento de R$ 450 mil, autorizado pelo prefeito Paulo Garcia, visa melhorar trânsito na região do Campus da UFG

18 de Março de 2011 | Por:A Avenida Afonso Pena, no Setor São Judas Tadeu, será estendida e duplicada. O anúncio das intervenções na via de acesso ao Campus II da Universidade Federal de Goiás (UFG) foi feito na manhã de ontem, dia 18, pelo prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), durante visita às obras do Parque Tecnológico da UFG, o primeiro na área de Tecnologia da Informação construído na Região Centro-Oeste. No trecho entre a avenida e a rotatória da universidade, o prefeito Paulo Garcia ainda assinou a ordem de serviço. O início dos trabalhos foi imediato.
A previsão é de que os trabalhos de prolongamento e duplicação sejam concluídos dentro de 90 dias. O investimento feito pelo poder público municipal é de R$ 450 mil. A obra contará com a implantação de 440 metros de pista dupla, cada uma contendo nove metros de largura e canteiro central. Além disso, há o trecho a ser duplicado de 630 metros, com pista de sete metros de largura, e canteiro central.
Segundo o prefeito de Goiânia, a ação beneficiará toda a população da região norte da Capital. “Os estudantes e funcionários da UFG, além dos moradores dos bairros próximos, terão uma via de fluxo rápido para o acesso tanto ao Campus quanto ao Centro da cidade. Isso vai gerar economia de tempo e comodidade à população”, destacou Paulo Garcia.
Paulo ainda lembrou às pessoas presentes que a região tem sido bastante contemplada pelos serviços da Prefeitura de Goiânia. Na última quarta-feira, por exemplo, o prefeito da Capital esteve no Conjunto Itatiaia para inauguração da revitalização do Centro de Convivência José Ribeiro Filho (o Zico). A praça ganhou pista de skate, de padrão internacional, brinquedos infantis, aparelhos de ginástica, pergolados, passarelas e um novo projeto paisagístico, graças ao plantio de plantas ornamentais.

Tecnologia
Antes do anúncio das benfeitorias, o prefeito se reuniu com o reitor da UFG, Edward Madureira, e representantes de empresas que devem investir no Parque Tecnológico da universidade. Após o encontro, Paulo Garcia, o reitor e equipe administrativa da prefeitura foram até as obras que estão localizadas na entrada do Campus II, próximo ao Centro de Eventos da Universidade.
O Parque Tecnológico Samambaia será criado por meio de cooperação técnica entre o poder público, a universidade e empresas privadas. O objetivo principal será a transferência de conhecimento científico para desenvolver novos produtos e serviços. O parque terá 170.903 m² e contará com espaços como laboratórios, incubadoras de empresas e centro administrativo. Nesta primeira etapa, estão em construção laboratórios para abrigar o Centro Regional de Tecnologia de Materiais para a Indústria.
Paulo Garcia ponderou que a obra é de grande importância para a cidade. “Tenho certeza que esta associação trará grandes benefícios para Goiânia. Estamos numa área propícia para a produção do conhecimento, criatividade e inovação”, destacou o prefeito da Capital.
De acordo com o reitor Edward Madureira, o Parque Tecnológico desenvolverá e pesquisará inovações técnicas em diversas áreas. “Podemos alavancar a economia do Estado com a junção do conhecimento, do setor público e iniciativa privada. É um processo que vai levar tempo, mas no máximo, em dois anos, já começam as atividades científicas e tecnológicas aqui”, afirmou.

Investimento
A Prefeitura de Goiânia dará grande importância para o setor de Tecnologia da Informação e pretende transformar a cidade em potência nacional nessa área. Recentemente, no processo de reforma administrativa, a antiga Companhia de Processamento de Dados de Goiânia (Comdata) foi transformada em Agência Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação (Amtec). Com a mudança, a estrutura organizacional será modernizada, proporcionando maior eficiência e agilidade na transmissão de dados públicos e incentivará as empresas tecnológicas.
O presidente da Amtec, Nelcivone de Melo, disse que o Parque Tecnológico será um instrumento de ligação e transferência de conhecimento científico entre a agência, universidade e as empresas. “Nesse centro de geração e pesquisa haverá empresas âncoras e outras chamadas incubadoras, que terão condições para desenvolver novos produtos e serviços. Com tudo isso, você promove o desenvolvimento da cidade, gerando emprego e renda”, declara.
Sobre políticas públicas para o setor, Goiânia conta com o projeto “Goiânia Digital”, que cria um fórum permanente de Tecnologia da Informação, composto por representantes do poder público, universidades, empresários do setor e entidades de classe, para discutir incentivos para o setor. A iniciativa prevê ainda a ampliação da Lei da Estação Digital para toda a cidade, fixando o mesmo percentual de ISS incidente sobre os serviços e licenças de informática para todos os bairros de Goiânia, por um período de 20 anos, e a implementação do Fundo de Apoio à Ciência e Tecnologia de Goiânia (Facitego).