GOIÁS AGORA - Comissão da UEG se reúne com instituições de ensino superior

Comissão da UEG se reúne com instituições de ensino superior

 

Após as primeiras reuniões abertas, realizadas na última segunda-feira, em Anápolis, a Comissão de Estudos sobre a Universidade Estadual de Goiás - UEG - se reuniu ontem com membros de outras instituições de ensino superior. Participaram das discussões, no auditório do Palácio Pedro Ludovico, a vice-reitora da UEG, Eliana França; o reitor da Universidade Federal de Goiás, Edward Madureira; o presidente da Associação das Mantenedoras de Ensino Superior de Goiás, Jorge de Jesus Bernardo; o secretário de Ciência e Tecnologia, Mauro Faiad; o representante Conselho Estadual de Educação, Marcos Elias; o representante da Fapeg, Ana Christina e o representante da Casa Civil, Thiago Souza Alves, entre outros.

O grupo está promovendo um debate amplo – com segmentos da sociedade e da própria UEG, incluindo professores, servidores e alunos – para apontar melhorias que podem ser adotadas, garantindo o fortalecimento da Universidade. A ideia é de que em aproximadamente 60 dias se chegue a um diagnóstico da instituição para que seja feito um cronograma de ações e investimentos.

Evasão
O secretário de Ciência e Tecnologia, Mauro Faiad, apontou sua preocupação com a grande evasão de alunos verificada atualmente na UEG. Segundo ele, a Universidade já possuiu 35 mil alunos em todo o Estado, e hoje conta com 22 mil.

Na opinião do professor Edward Madureira, a fundação da UEG foi importante para o Estado porque ajudou a promover o ensino superior em Goiás. Ele destaca que a instituição é ampla e é a que possui maior alcance junto à população. “É importante ressaltar que a UEG tem uma capilaridade que não temos e jamais teremos”, diz Edward. Entretanto, o reitor aponta que esse aspecto às vezes se torna um problema devido à própria dimensão da Universidade. “A UEG cresceu demais, tem professores de menos e professores à disposição de menos ainda, o que dificulta a administração”, avalia.

Como sugestões apresentadas, o reitor da UFG destacou a importância de valorizar as vocações econômicas das regiões que possuem Unidades da UEG, dedicação exclusiva por parte dos funcionários da instituição e a redução dos campus, para aumentar a qualidade de ensino. “Combater o excesso de distribuição pode reforçar suas características e dar maior autonomia”, ressalta.

O presidente da Associação das Mantenedoras de Ensino Superior de Goiás, Jorge de Jesus Bernardo, enfatizou que a expansão da Universidade deve ser feita com qualidade. “Por ser nova, a UEG deve passar pelo modelo de gestão nos moldes do que é executado em São Paulo”, explica. Para ele, é necessário o fortalecimento da rede de pesquisa executada pela Fundação de Amparo a Pesquisa - Fapeg, o que permite a integração das instituições de ensino superior em Goiás. Ele destaca que atualmente não deve haver concorrência entre as universidades, mas integração, e que a UEG tem papel fundamental neste processo.


Mais informações: (62) 3328-1181

 

 

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