[UFG Fonte] Brasil ocupa 2° lugar no ranking mundial. Perde apenas para os Estados Unidos

Brasil ocupa 2° lugar no ranking mundial. Perde apenas para os Estados Unidos


 

O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial em realização de cirurgias plásticas, perdendo apenas para os Estados Unidos. Pesquisa realizada pelo Ibope en­co­men­dada pela coordenação do 11º Simpósio Internacional de Cirurgia Plástica revelou que, em 2009, foram realizados cerca de 640 mil procedimentos desta natureza no País. 

 

A pesquisa revela ainda que mais de 80% das operações foram realizadas em mulheres, tendo o implante de silicone como o campeão da estatística, seguido pela lipoaspiração. Na Brasil, existe atualmente, segundo o Ibope, cerca de cinco mil cirurgiões plásticos – 90% deste total atua no Estado de São Paulo. 

Já em Goiás, de acordo com o Conselheiro do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) e presidente da Liga de Cirurgia Plástica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG), Luiz Humberto Garcia de Souza, o Estado está entre os 10 primeiros que mais realizam este tipo de cirurgia totalizando cerca de 40 mil procedimentos realizados ao ano. “Com certeza estamos no grupo dos 10 Estados que mais realizam este tipo de procedimento contando com mais de 160 profissionais cadastrados no CFM com um media de 1.600 procedimentos realizados ao mês”, avaliou.

 

Ainda de acordo com Souza, o protocolo vem aumentar a segurança deste tipo de cirurgia tanto para os profissionais quanto para os pacientes. “Ele visa dar mais transparência na relação médico e paciente oferecendo interação entre ambos, com mais conhecimento sobre o método cirúrgico e outros detalhes. O paciente terá a cópia do documento podendo identificar se o profissional responsável é de fato capacitado.”

Souza afirmou ainda que outro beneficio será em relação a redução nos casos de óbito e ainda no índice de insatisfação. “Além de propiciar segurança o protocolo oferece valorização ao profissional, uma vez que ele estará sendo reconhecido por seu profissionalismo”, comentou, afirmando ainda que desta forma a classe espera que seja reduzido o índice de óbitos. “Não apenas as mortes, mas acreditamos que o número de reclamações também serão reduzidos”, argumenta. 

 

Protocolo

De acordo com dados do CFM, o documento conta com fases que deverão ser preenchidas pelo profissional juntamente com o paciente. Entre os dados consta o preenchimento do formulário onde o médico fará checagem com o paciente registrando informações da consulta e avaliação, informando dados sobre paciente como peso, altura, i­dade, sexo, se faz ou não uso de medicamentos, se é fumante, se tem algum tipo de alergia ou distúrbio psiquiátrico.

 

Além disso, o protocolo deve constar informações sobre os exames pré-operatórios com esclarecimentos sobre anestesia, técnica a ser usada, indicando os riscos que o procedimento pode oferecer. 

Na fase cirúrgica, o médico deve informar a dieta alimentar e roupas adequadas para serem usadas depois do procedimento. (CM)