Com o objetivo de elevar a posição de Goiás no patamar de renda e geração de riquezas do Brasil, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Ciência e Tecnologia (Sectec), vai investir em capacitação tecnológica para micro, pequenas e médias empresas do mercado regional. Ao todo serão investidos R$ 3,1 milhões através da Rede Goiana de Extensão Tecnológica (Regetec), lançada às 14h30 de hoje, pelo governador Marconi Perillo, no auditório Mauro Borges do Palácio Pedro Ludovico Teixeira.

Os recursos vão beneficiar 220 empresas, sendo 60 do setor de confecções, 40 de couro e calçados, 30 de móveis e 20 laticínios. O restante será destinado a empresas de base mineral (ceramista, pedras ornamentais), que integram o projeto em 2012. A Regetec está vinculada ao Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec) e integrante do Sistema Goiano de Inovação (Sigo). O secretário Mauro Faiad explicou que o programa vai disponibilizar aos empresários consultoria para melhorar não só a área gerencial como a aplicação de inovações tecnológicas no processo produtivo.

O governador Marconi Perillo ressaltou que o objetivo do programa é apoiar o desenvolvimento tecnológico das empresas para dar condições de aumento da taxa de inovação e assim contribuir para o aumento do valor agregado de faturamento, produtividade e competitividade com os mercados interno e externo. “Não se alcança promoção social hoje sem educação, e educação pressupõe o conhecimento e domínio das novas tecnologias”, disse.

Marconi disse ainda que as empresas precisam estar sempre se reinventando se pretendem ser competitivas no mundo globalizado. “Em Goiás, temos felicidade de encontrar sempre empreendedores dispostos a investir e inovar em suas atividades”, destacou o governador ao lembrar que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás depende diretamente destes investimentos para fazer frente a estados melhor classificados no ranking do crescimento econômico.

Na Regetec, o atendimento tecnológico às empresas será feito por meio de unidades móveis de equipamentos laboratoriais. A iniciativa é custeada pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCT) e pelo Governo de Goiás através da Sectec. A sua execução ficará sob a responsabilidade da Universidade Federal de Goiás (UFG), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia e Senai.

O presidente do Sindicato da Indústria Moveleira de Goiás (Sindmoveis), Pedro Silvério Pereira, considerou a iniciativa do governo importante para enfrentar a concorrência não só dentro do Estado, como abrir caminho para que as pequenas empresas tenham condições de exportar sua produção. “Sem esta ação da Secretaria de Ciência e Tecnologia isto é impossível porque sozinhos nossos empresários não têm estas condições”, disse.