Servidores da UFG entram em greve
Servidores da UFG entram em greve
Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Goiás (UFG) entraram em greve depois de uma assembleia geral, na manhã de quarta-feira (8). Eles estabeleceram o comando local de greve, já que o movimento em Goiás segue o que ocorre nacionalmente. Servidores técnico-administrativos de 21 instituições federais de todo país também estão com as atividades suspensas.
A primeira manifestação do movimento será realizada no dia 16 de junho em Brasília. A categoria cobra reajuste salarial. Outras reivindicações específicas da greve em Goiás são em relação ao Hospital das Clínicas (HC), como a não implantação do ponto eletrônico, além de melhoria nas condições de trabalho, mapeamento dos locais de risco e melhoria das condições em locais insalubres.
Nacional
A greve dos técnico administrativos de universidades públicas, iniciada na segunda-feira (6), já conta com a adesão de 24 instituições federais, de acordo com a Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades Brasileiras (Fasubra).
A paralisação foi aprovada no último fim de semana em uma votação apertada durante plenária nacional da categoria, em Brasília. A federação pede que o piso da categoria seja reajustado em pelo menos três salários mínimos. De acordo com a coordenadora-geral da entidade, Léia Oliveira, o vencimento desses servidores é R$ 1.034.
O comando de greve ainda não tem um levantamento do percentual de servidores que aderiram ao movimento. De acordo com Léia, as atividades consideradas “essenciais” não serão interrompidas, como as pesquisas e o atendimento nos hospitais universitários. “Mas as áreas administrativas estão fechadas. De certa forma, os estudantes foram prejudicados porque fechamos os restaurantes universitários e as bibliotecas.”
Desde que a greve foi declarada ainda não houve nova reunião com o Ministério do Planejamento para que as negociações sejam retomadas. O risco, no caso de uma greve prolongada, é que o início do próximo semestre fique comprometido, já que não há como processar as matrículas se as áreas administrativas estiverem fechadas. “Por isso, esperamos que essa negociação seja rápida. Hoje, conversamos com os reitores para que eles nos ajudem nessa intermediação com o governo”, disse Léia.