Fiocruz e UFG confirmam caso de leishmaniose canina em Goiânia

 Um caso de leishmaniose visceral canina (LVC) foi confirmado na região leste de Goiânia, após investigação realizada pelo Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás (UFG) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Rio de Janeiro. Assim, a cidade passa a ser considerada área com transmissão de LVC.
A leishmaniose é uma doença infecciosa grave, crônica, que acomete principalmente crianças menores de 10 anos. Sua transmissão ocorre pelo Lutzomia longipalpis, o mosquito palha, em combinação com picadas de animais infectados, como cães.
Os principais sintomas são febre intermitente com semanas de duração, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado, comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, diarreia, sangramentos na boca e nos intestinos. Ainda não há vacina para a doença, que pode ser curada em pessoas, mas não em animais.