Grupo promove ação contra depósito de rejeito nuclear
Cerca de 50 estudantes de vários cursos e nove universidades e faculdades, entre as quais a Universidade Federal de Goiás (UFG) e Pontifícia Universidade Católica (PUC-Goiás), vão trabalhar, hoje e amanhã, em uma força-tarefa que vai levar atendimento à comunidade sob supervisão de profissionais voluntários e servidores municipais. Coordenada pelo Projeto Rondon Goiás, a operação, que leva o nome da cidade, faz parte de um protesto contra a proposta de transformar Goiás em sede de um depósito que abrigará todo o lixo nuclear do Brasil. Os estudantes embarcaram ontem, às 17 horas, na Praça Cívica.
O protesto inclui mobilização por meio das redes sociais Twitter e Facebook e coleta de assinaturas em uma petição virtual, acessível no site www.projetorondon-go/goiasdiznao . O documento será encaminhado ao Congresso Nacional e a autoridades competentes para marcar a posição contra o projeto. Estão previstos na Operação Abadia de Goiás atendimentos médicos e odontológicos, assistência jurídica, documentação, assistência social, shows e atividades recreativas e culturais.
As atividades foram iniciadas ontem, com shows na Praça da Matriz. Estarão presentes, a direção do Projeto Rondon Nacional e de Goiás, o secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Leonardo Vilela, entre outras autoridades. A proposta do governo federal é construir o depósito de lixo nuclear para o País até 2016. Além de Abadia de Goiás, está cotada para a obra o município de Caetité, na Bahia.