Projeto de lei prevê reajuste entre 25% e 40% em três anos

Na assembleia realizada ontem, no Centro de Cultura e Convenções da Universidade Federal de Goiás (UFG), no Câmpus 2, o fim imediato da greve era defendido pelo Sindicato dos Professores da UFG (Adufg), ligado à Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), que assinou a proposta com o governo federal, no mês passado. O termo já virou projeto de lei, foi encaminhado ao Congresso Nacional e deve ser votado neste ano. Prevê reajustes, para a categoria, entre 25% e 40% nos próximos três anos - 2013, 2014 e 2015 -, conforme o nível de cada docente. A proposta também reduz o número de níveis da carreira de 17 para 13.

Já professores ligados ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), defendiam, ontem, uma saída unificada nacional da greve até o próximo dia 10, proposta que foi derrotada. O Andes - que representa a maior parte das universidades no País - não concorda com a proposta assinada entre o governo e a Proifes, e ainda luta para mudar o projeto de lei que tramita no Congresso. Alguns professores em Goiânia também discutem a desfiliação do Proifes pela Adufg.

Para esse grupo - de acordo com comunicado distribuído durante a assembleia -, o projeto de lei apresentado pelo governo federal não contempla todos os itens que levaram à deflagração da greve.

Fonte: O Popular