Apenas 3 cursos obtêm índice acima de 50%

Apenas três cursos de Direito em Goiás tiveram índice de candidatos aprovados no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) superior a 50%, sendo dois da Universidade Federal de Goiás (UFG). Em nove cursos, o índice de aprovação ficou abaixo de 10%. A lista das faculdades e seus respectivos índices pode ser conferida no site do POPULAR no link http://migre.me/gsmsG. Ao todo aparecem na lista 46 cursos.

O curso da UFG em Goiânia foi o com maior índice de aprovação: 73,02%. Foram 46 aprovados em um total de 64 candidatos. O da Faculdades Integradas de Mineiros (Fimes) ficou com 60% de aprovação. Isso porque foram 10 candidatos e, destes, 6 foram aprovados. O terceiro curso com mais de 50% de aprovação foi o da UFG em Jataí: dos 11 alunos, 6 foram aprovados.

Dos 14 cursos com mais de 100 candidatos neste ano, apenas dois teve índice de aprovação acima de 30%. Foi o do campus V da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), no Jardim Goiás, e o do campus IV da PUC Goiás, no Setor Leste Universitário, com 31,66% e 30,78% respectivamente.

O exame da OAB foi realizado no primeiro semestre deste ano. A aprovação no exame garante ao candidato o direito de exercer a profissão de advogado. De acordo com o Conselho Federal da OAB, 120.944 candidatos fizeram a primeira fase do exame no Brasil e 33.954 foram aprovados na segunda fase, o que resultou em um índice de aprovação nacional de 28,07%.

O coordenador Nacional do Exame de Ordem da OAB, Leonardo Avelino Duarte, diz que a lista não revela surpresa, pois as instituições que mais aprovam são, em sua maioria, as mesmas que tiveram bom desempenho no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). “Há uma convergência dos números do Enade com os do Exame de Ordem.”

O presidente da Comissão Nacional de Educação Jurídica da OAB, Eid Badr, também observa que o resultado do Enade é similar ao verificado nos do Exame de Ordem. “Existem deficiências e a OAB, na gestão do Marcus Vinícius, levou essa preocupação ao MEC. A partir disso, o Conselho e o Ministério firmaram em março o protocolo que instituiu uma comissão para estabelecer o novo marco regulatório do ensino jurídico no país”.

Source: O Popular