Qual a justificativa primeira da mostra?

A proposta é, em primeiro lugar, colocar Goiânia no circuito de bons espetáculos de dança uma vez que, no nosso país, é tão difícil realizar eventos assim. É fazer com que a gente possa ter uma diversidade de espetáculos, fomentar nosso trabalho, a dança em si, mostrando companhias profissionais.

Como foi esse histórico? A mostra começou em 2005, depois só voltou em 2009, no ano passado não teve...

Fazer um trabalho de continuidade no nosso pais é muito difícil. Daí, temos que trabalhar em um perfil independente. Não há festivais como acontece com o Fica (Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental), portanto está sujeito sim a esta demanda de políticas públicas, patrocínio, para fazer um evento de qualidade. E, se não temos recursos suficientes, não fazemos o evento. Com as leis de incentivo, o governo acredita que está contribuindo já. É difícil.

Como se dá a escolha das companhias a cada edição? Existem temáticas?

Nosso evento não é temático. O que a gente prioriza no convite, primeiramente, é que seja uma companhia profissional. Trabalhamos com grupos. Vamos ter uma participação especial de um bailarino, mas o restante são grupos. Até mesmo para valorizar o trabalho destas pessoas. Mas damos valor, principalmente, à obra em si, ao espetáculo, à estética bem acabada, bailarinos técnicos, toda a composição para que a gente possa atrair os olhares do nosso público para a dança.

O que Goiânia tem para mostrar para fora? Qual o cenário da dança hoje aqui?

Estamos vivendo bons momentos. Estão surgindo novos grupos de dança, há uma preocupação técnica e estética já bem mais apurada para entrar no mercado de trabalho. Hoje temos um panorama muito bom. Temos a faculdade na UFG, no Instituto Federal de Goiás, o curso técnico no Basileu França. A licenciatura, a academia, isso completa o palco.

 

Hoje

(Teatro Goiânia, Avenida Anhanguera, Centro)

– Quasar Cia de Dança (GO): no Singular

Amanhã

(Centro Cultural UFG/Praça Universitária)

– Lamira Cia. Cênica (TO): Do Repente

– Cia. de Dança Basileu França (GO): Desencontros

Sexta-feira

(Teatro Goiânia)

– Cia. de Dança Basileu França (GO) : Desencontros

– DasLos Grupo de Dança (GO): RockInCorpo

– Gleysson Moreira (GO): Entretanto Entretendo

Sábado

(Teatro Goiânia)

– Cia. Mário Nascimento (MG): Território Nu

Domingo

(Teatro Goiânia)

– Renato Vieira Cia. de Dança (RJ): Boca do Lobo

Horário: a partir das 20 horas

Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)

Informações: 3251-5580

 

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