Os macacos-prego que vivem no Parque Areião passarão, hoje, por avaliação física e coleta de sangue para medir os níveis de glicose e colesterol, a serem comparados com animais da mesma espécie que não mantêm contato direto com humanos. O objetivo, segundo a bióloga Laura Silva Wiederhecker, analista ambiental da Gerência de Proteção e Manejo da Fauna Silvestre (Gefau) da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), é obter dados concretos sobre a saúde dos bichos.

“Como enfrentamos muitos problema com relação à alimentação dos macacos do Areião, vamos aproveitar o trabalho, no local, de uma pesquisadora da Universidade Federal de Goiás (UFG), para fazer a medição dessas taxas e, se for o caso, utilizar a comparação dos resultados em campanhas de conscientização da população”, explica Laura, referindo-se à prática frequente de visitantes do parque de alimentar os animais silvestres. “Não raro, vemos os macacos comendo bolachas, chupando balinha e picolé, o que não é correto”, acrescenta.

Os dados serão analisados pelo Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP) da UFG, em conjunto com o Instituto Evandro Chagas (IEC/PA).