Nascido para a arte
29 de agosto de 2014
Goiano da capital, nascido em 1971, Marcelo Solá tem uma daquelas trajetórias impelidas para a arte pelas circunstâncias. Desde pequeno, sua ligação com os traços gráficos sempre estiveram presentes. Na adolescência, vivida nos roqueiros anos 80, fã do movimento punk e de sons mais sombrios, góticos, ele fez muitos grafites e gostava de andar com uma turma musical, que logo daria origem à banda com nome sugestivo: Restos da Cultura Proibida. Foi ele quem fez vários cartazes de show da banda. Depois, chegou a prestar vestibular, tentando os cursos de Artes Visuais e Arquitetura. Mas não passou em nenhum. Foi, então, viver da arte que já fazia. No início da carreira formal, participou da 2º Bienal da Artes de Goiás (1990), que o premiou com uma viagem para Paris. Quando fez sua primeira mostra individual, em 1992, na Biblioteca Central da UFG, ainda estavam lá o traços sombrios. Eles persistiriam até o final da década, quando passou a colocar mais cores em suas produções. Em mais de duas décadas de atuação, Solá já ganhou destaques e prêmios em mostras como a Bienal de Artes de São Paulo e projetos da Fundação Nacional de Artes (Funarte). Hoje tem trabalhos nos acervos de oito instituições de arte, entre elas os Museus de Arte Moderna de São Paulo e Rio de Janeiro, Museu de Arte de Brasília, Museu de Belas Artes do Rio e Centre d’Art Baie-Saint Paul (Canadá), além do Museu de Arte Contemporânea (MAC), Museu de Arte de Goiânia (MAG) e Centro Cultural UFG em Goiás. Com a nova exposição em Goiânia, ele completa 15 exposições individuais.
Fuente: O Popular
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