Para André Jalles, da Universidade Federal do Ceará, analisar as mudanças provocadas pelo Sisu desde o primeiro ano na instituição foi importante para tentar minimizar a evasão. Além da confirmação presencial de matrícula, a instituição adotou duas atitudes envolvendo os próprios alunos da universidade: convidados pela UFC, estudantes de ensino médio conhecem os cursos pela ótica do corpo discente, como é feito também na UFG; e num segundo momento, depois que entram na graduação, alunos bolsistas ficam responsáveis por acompanhamento de disciplinas com maior índice de evasão, estímulo do relacionamento em grupo e repasse de informações sobre o que vão encarar no decorrer do curso.
Medidas práticas tentam conter evasão
Data: 8 de setembro de 2014
Fonte/Veículo: Jornal O Popular
Doutor em Políticas Públicas e professor da Universidade Federal do Maranhão, Carlos Agostinho Couto, também já expôs suas considerações sobre o Sisu. “A evasão é, em si, uma coisa comum nas instituições de ensino, motivada por vários motivos, como desencanto com o curso escolhido, mudança de cidade, problemas financeiros etc., mas o Sisu tem contribuído para o aumento dessa evasão na medida em que o sistema permite fazerem-se várias chamadas, inclusive depois de o estudante já estar matriculado, levando à troca de cursos e ao abandono de vagas”. Para o professor, como o estudante opta pelo curso que sua pontuação permite e aguarda outras chamadas para tentar naquele que realmente deseja fragiliza o processo. “A concorrência real deveria estar baseada nos que pretendem mesmo cursar a faculdade desejada”.
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