Mundo pelas gravuras
Data: 28 de setembro de 2014
Fonte/Veículo: Diário da Manhã
Link direto: http://www.dm.com.br/texto/192283-mundo-pelas-gravuras
A artista Heliana Almeida tem a natureza como inspiração para os trabalhos
DIÁRIO DA MANHÃ
JÉSSICA FERNANDES
Cores, formas, texturas, nuances e beleza. São nesses aspectos que a artista plástica Heliana Almeida procura na natureza a temática dos trabalhos que produz. Formada em Artes Visuais – pintura/gravura – pela Universidade Federal de Goiás (UFG), especialista em cultura e arte barroca pela Universidade Federal de Ouro Preto, mestre em Educação pela UFG e professora na Universidade Paulista (Unip) e na UFG, Heliana agora foca nos pássaros para retratar as obras de arte.
“A gravura é a minha base, é o meu início de qualquer projeto artístico. Atualmente estou desenvolvendo um trabalho/pesquisa com técnica mista – xilo/colagem/desenho. Gosto da experiência de entrar em contato com novos materiais. Nessa pesquisa faço o mesmo procedimento da gravura: gravo, imprimo e faço a edição. Geralmente a tiragem varia de sete a dez cópias. É inovador.”
Heliana Almeida tem, por exemplo, nos artistas plásticos Fayga Ostrower e Albrechet Surer admiração no fazer artístico no quesito sensibilidade com o pensar/fazer em arte.
A natureza sempre foi o centro do olhar de Heliana, que já explorou com profundidade as borboletas, folhas e agora está no trabalho com os pássaros. O movimento do fazer artístico de Heliana sempre está em sintonia com os elementos ar, água, terra e fogo que dão uma dinâmica viva para tudo que realiza. “A minha intenção é apresentar modos de ver diferenciados. A obra de arte proporciona: ver para sensibilizar-se e sensibilizar-se para ver”, afirma a artista.
Leituras em jornais, revistas, livros, exposições, encontros e principalmente o dia a dia fazem parte do cotidiano de Heliana no exercício do fazer artístico. “Estou diariamente no ateliê. Quero continuar produzindo, estudando e pesquisando. Sintonizar com as criações e artistas que me fascinam e que são estudiosos e pesquisadores. Aprender é essencial.”
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