Entre galerias e feiras
Data: 14 de outubro de 2014
Fonte/veículo: O Popular
Desde muito pequeno, na década de 1960, que Selvo Afonso gosta de trabalhar com arte. O artista nascido em Goiânia começou os primeiros rabiscos nas capas de cadernos de matemática. Segundo ele, sempre esperava ansioso pelas aulas de artes. Foi aí que seu pai o matriculou, aos 12 anos, no Clube do Pequeno Trabalhador, em um curso técnico de artes plásticas e artesanato.
Hoje, aos 58 anos, Selvo é formado em Artes Visuais pela UFG e se entregou à ilustração dos povos africanos como parte integral do seu trabalho nos anos 70, quando começou de fato a sua carreira profissional. O artista já participou de mais de 300 exposições individuais e coletivas, com destaque para diversas premiações que recebeu, em São Paulo, Salvador, Belo Horizonte, Natal e Brasília.
E ele vai além das galerias de arte. Todas as quintas-feiras e domingos, o público pode ter contato com Selvo e suas obras na Feira do Cerrado, no Parque da Criança. O artista comercializa suas obras no espaço, o que torna acessível os trabalhos aos mais variados tipos públicos. “Nunca tive problema em comercializar as minhas obras, mas, nos últimos anos, percebi que é necessário buscar diferentes meios para a comercialização”, explica.
Segundo ele, trabalhar com diferentes públicos é um desafio constante, já que o artista também apresenta suas obras em galerias de arte. “Na feira há todos os tipos de pessoas. É importante ter a oportunidade de conhecer diferentes tipos de público que consomem arte e que têm esses infinitos acessos à produção artística de Goiânia.”
Fuente: O Popular
Categorías: clipping