Estudantes de Engenharia da UFG desenvolvem projeto de futebol para robôs

Sem intervenção humana, jogadores são orientados por computador durante a partida

Um projeto criado por estudantes de Engenharia da Universidade Federal de Goiás (UFG) tem mostrado que futebol não é só coisa de gente. Com o objetivo de disputar competições com grupos universitários de todo o país, o Núcleo de Robótica Pequi Mecânico desenvolveu robôs, chamados “caixas de fósforo”, que funcionam de forma autônoma e possuem sistemas elétricos e de locomoção. Em campo, dois times com três robôs em forma de cubo, com 7,5 cm de aresta, recebem comandos transmitidos por comunicação sem fio e sem intervenção humana.

Com a função de ser o “treinador” dos jogadores, um computador processa a imagem de uma câmera de vídeo localizada sobre o campo e comanda os robôs, seguindo estratégias previamente programadas. Com a identificação do posicionamento dos jogadores, da bola ou do gol, o robô recebe ordens para se deslocar, “chutar” ou interceptar a bola, por exemplo. O objetivo do jogo, que caracteriza a categoria Very Small é o mesmo do futebol tradicional: vencer fazendo mais gols.

Pequi Mecânico

Voltado para o desenvolvimento de pesquisas científicas e projetos para competições, o Núcleo de Robótica Pequi Mecânico é um grupo formado e gerido por alunos e professores da Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação da Universidade Federal de Goiás (EMC-UFG).

Criada em 2011, a equipe busca colocar em prática o conteúdo adquirido em sala de aula e expandir o conhecimento para além do âmbito acadêmico. Por meio de palestras e minicursos, oferecidos para alunos do ensino básico nas escolas da capital goiana, o Pequi tenta mostrar à sociedade que robôs não são coisa de outro mundo, despertando o interesse dos estudantes pela área.