Em Goiás, Ministro discute organização do Revezamento da Tocha Olímpica e visita instalações esportivas na UFG

Nacionalização do legado dos Jogos Rio 2016 inclui a aquisição de equipamentos esportivos a várias modalidades e o investimento na infraestrutura

Nesta sexta-feira (14), às 9h, o ministro do Esporte, George Hilton, visita as instalações esportivas da Faculdade de Educação Física e Dança da Universidade Federal de Goiás (UFG) que receberam investimentos do governo federal. O ministro conhecerá o Centro de Lutas, que recebeu dois tapetes oficiais para o desenvolvimento da luta olímpica, e o Centro de Referência em Desenvolvimento do Halterofilismo Paralímpico, parceria da UFG com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Desde que o Brasil conquistou, em outubro de 2009, o direito de sediar os Jogos Olímpicos e os Jogos Paraolímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, o governo federal tem atuado para que o legado do maior evento esportivo do planeta contemple todos os estados e o Distrito Federal.

Em seguida, às 11h, o ministro participará da reunião de trabalho sobre o Revezamento da Tocha Olímpica, com integrantes do governo federal, do governo do Estado de Goiás, do Comitê Rio 2016 e de membros das prefeituras de Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Caldas Novas, Corumbá de Goiás, Cidade de Goiás, Inhumas, Ipameri, Itaberaí, Piracanjuba, Pirenópolis e Trindade. A reunião será acompanhada também das irmãs e atletas goianas do ciclismo Clemilda e Janildes Fernandes. As duas são contempladas pelo programa Bolsa Atleta, na categoria Olímpica/Paraolímpica.

Nos meses que antecedem a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, marcada para as 20h do dia 5 de agosto de 2016, no Maracanã, a tocha olímpica percorrerá cerca de 500 cidades brasileiras. O revezamento pelo país terá início em 3 de maio, em Brasília, e, durante mais de 90 dias, a chama Olímpica será vista em todos os 26 estados da federação, além do Distrito Federal, passando por todas as capitais e por diversos municípios em cada estado.

Luta Olímpica

Os tapetes oficiais usados no Centro de Lutas da UFG são resultado do convênio entre o Ministério e a Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA), celebrado em 2012, que permitiu um investimento de R$ 2,8 milhões na compra de 50 tapetes oficiais, 15 bonecos e 15 ossos de luta (espécie de boneco apenas com braços e pernas, para treinos no chão) para centros de treinamento em 17 estados brasileiros. O objetivo do convênio é prover infraestrutura para formação e treinamento de atletas da luta olímpica no Brasil, principalmente para novas gerações do esporte.

Em Goiás, os tapetes foram entregues pela CBLA à Federação Goiana de Wrestling, que estruturou Centro de Lutas em parceria com a UFG. No local, são desenvolvidos dois projetos: iniciação e alto rendimento. Treinam dez atletas federados e outros 20 no projeto de iniciação.

O Ministério apoia atletas da luta olímpica por meio do Bolsa Atleta. Em todo o país, 151 atletas são contemplados. Desse total, duas são de Goiás: Kamila Barbosa Vito da Silva (categoria Nacional) e Laís Nunes de Oliveira (categoria Internacional). Com a Bolsa Pódio – destinada a atletas com chances de disputar finais e medalhas nos Jogos Olímpicos Rio 2016 – o Ministério do Esporte patrocina três atletas da luta: Joice Souza da Silva (conquistou ouro inédito para o País no Pan-Americano de Toronto, na luta livre); Aline Ferreira (conquistou bronze da categoria até 75kg no Pan de Toronto); e Davi Albino (bronze na categoria 98kg no Pan, na luta greco-romana).

Desenvolvimento do Halterofilismo

O Centro de Referência em Desenvolvimento do Halterofilismo Paralímpico foi inaugurado em abril deste ano, resultado de um convênio entre a Universidade e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). De acordo com o diretor da Faculdade de Educação Física e Dança da UFG, Ari Lazzarotti, foram investidos R$ 180 mil em equipamentos no local que é formado por uma sala de 200 metros quadrados com 39 equipamentos. No Centro, treinam 20 atletas paraolímpicos. O local também é utilizado para a melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiência e para populações especiais, como idosos e pessoas com câncer.

Esses investimentos só foram possíveis a partir de um convênio celebrado em 2013 entre o Ministério e o CPB, no valor de R$ 38,2 milhões, para a preparação de seleções permanentes em 16 modalidades (atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, golbol, halterofilismo, judô, natação, remo, rúgbi em cadeira de rodas, tiro esportivo, vela, e voleibol sentado) para o ciclo paraolímpico de 2016. Os recursos permitiram a realização de viagens no Brasil e no exterior, contratação de equipes técnicas multidisciplinares e aquisição de uniformes e equipamentos.

Em todo o país, o Ministério também apoia 36 atletas do halterofilismo por meio do programa Bolsa Atleta. Um deles de Goiânia: Victor de Oliveira (categoria Nacional). Com a Bolsa Pódio, são contemplados três atletas com chances de disputar finais e medalhas nos Jogos Rio 2016: Márcia Cristina de Menezes, Evânio Rodrigues da Silva e Josilene Ferreira.

Pista oficial de atletismo

Em maio deste ano, o ministro George Hilton esteve na sede da UFG para inaugurar a pista oficial de atletismo. Com oito raias e com certificação classe 2 da IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo, na sigla em inglês), a estrutura recebeu financiamento de R$ 8,6 milhões do Ministério.

A pista é atualmente utilizada para o treinamento de aproximadamente 100 atletas goianos federados, 20 atletas da UFG e 100 membros da comunidade universitária para Caminhadas e corridas. Também é utilizada para as aulas de atletismo dos cursos de Educação Física.