Reitor da UFG vai ao MEC e ao Congresso tentar reverter cortes no orçamento

Visita teve como objetivo sensibilizar o MEC, deputados federais e senadores para que evitem o corte no orçamento 2017 para universidades federais

O reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Orlando Amaral, esteve no Congresso Nacional, em Brasília, nesta terça-feira (23/8), em contato com deputados federais e senadores da bancada goiana. Durante as visitas, Orlando Amaral entregou cópia de nota dirigida à comunidade universitária e à sociedade goiana, na qual a Reitoria expressa preocupação com a proposta orçamentária do Governo Federal para o ano de 2017, que apresenta uma redução de 20%, em média, dos recursos destinados à manutenção das Universidades Federais (UFs) brasileiras. Considerando que a inflação prevista para o ano de 2016 é de cerca de 10%, a redução total de recursos financeiros gira em torno de 30% no orçamento.

"Viemos solicitar o apoio da bancada goiana para evitar que essa medida seja efetivada, pois inviabilizará o desenvolvimento, em sua plenitude, de inúmeros programas e ações em andamento na UFG e em outras instituições federais", afirma o reitor. Orlando lembra que a redução poderá significar uma ameaça à qualidade acadêmica de cursos de graduação, de pós-graduação e à execução dos projetos de pesquisa e extensão. O corte no orçamento poderá afetar também o pagamento de pessoal terceirizado, água, luz, telefone, limpeza, vigilância, material de consumo, bem como obras e equipamentos. 

MEC
Ainda na terça-feira, o reitor da UFG, que é 2º vice-presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e presidente da Comissão de Orçamento da entidade, e o reitor da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), 1º vice-presidente da Andifes e membro da Comissão de Orçamento, participaram de reunião com o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Paulo Barone.

No encontro, os reitores expuseram as dificuldades enfrentadas pelas universidades federais caso a redução do orçamento se efetivasse na magnitude anunciada e conseguiram com o secretário o aporte de mais 300  milhões no orçamento para 2017. "Este valor minimiza o impacto previsto para o próximo ano, mas ainda não é suficiente para atender as necessidades das Universidades Federais", explicou Orlando. Com este aporte complementar, o corte previsto no orçamento de 2017 até o momento passa a ser de aproximadamente 10%.

O reitor da UFG informou que continuará com o seu trabalho junto ao MEC e aos parlamentares visando à recomposição do orçamento das instituições federais de ensino.

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Fonte: Ascom UFG