UFG desenvolve robô que combate desperdício de água
Produto está no mercado e ajuda a identificar danos nas tubulações em locais de difícil acesso
Empresa incubada da Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolveu um robô que atua no monitoramento e na manutenção de tubulações inacessíveis. O projeto pode reduzir drasticamente o desperdício de água tratada para consumo, sem que haja o desgaste com a interrupção de trânsito ou com obras para localizar os problemas, visto que, atualmente, 37% do desperdício se dá antes do recurso chegar às torneiras.
Projetado pelos engenheiros Danilo Sulino Pinto, Rauhe Abdulhamid e Yi Lun Lu, o robô VX1-300 realiza vídeo inspeções em tubulações de água, esgoto, ar condicionado e exaustão, entre outros. O equipamento atende às necessidades de empresas de diferentes segmentos na manutenção de serviços de abastecimento, escoamento e tratamento hídrico.
Danilo Sulino Pinto conta que a inserção do projeto no Centro de Empreendedorismo e Incubação da UFG foi fundamental para que eles adquirissem a noção de gestão e mercado. “É um projeto novo e altamente tecnológico, que levou dois anos para ficar pronto. A estrutura da UFG foi fundamental”, afirmou.
Empresa
A RYD Engenharia, criada pelos profissionais, integra o programa de incubação desde 2015 e é especializada em desenvolver produtos utilizando o conceito de Internet das Coisas e atuando na área de Engenharia Elétrica e Computação. Os empreendedores goianos desenvolveram o software e o hardware e contaram com o auxílio de uma empresa paulista para a parte mecânica do experimento.
CEI UFG
O Centro de Empreendedorismo e Incubação da UFG, Regional Goiânia, tem como foco principal a formação empreendedora da comunidade universitária e da comunidade goiana de forma geral. Para tanto, desenvolve, entre outras ações, a promoção de cursos, oficinas, palestras e seminários para a comunidade e para a formação de professores de empreendedorismo. Por meio do programa de incubação de empresas, o CEI apoiou, até 2016, mais de 30 empreendimentos, entre projetos e empresas.
Fuente: Ascom UFG