Floresta de Silvânia discute programa de pesquisa científica

Data da notícia: 19 de Abril de 2017

Veículo/Fonte: ICMBio

Link direto da notícia: http://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/8877-floresta-de-silvania-discute-projeto-de-pesquisa

 

Estudo avaliará conectividade entre a UC e remanescentes de cerrado, além dos impactos provocados pelo homem na biodiversidade do Rio Vermelho, em Goiás, onde fica a unidade


SILVANIA

Brasília (19/04/2017) – A Floresta Nacional (Flona) de Silvânia, gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em Goiás, vai desenvolver pesquisas para avaliar a conectividade entre a unidade de conservação (UC) e remanescentes florestais e de cerrado em seu entorno, assim como os efeitos dos impactos antrópicos (do homem) sobre a biodiversidade na microbacia do Rio Vermelho, onde fica a unidade.

O estudo faz parte do Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração (PELD), intitulado Conectividade Funcional e Antropização da Paisagem: Estudo de Caso na Flona de Silvânia e Microbacia do Rio Vermelho, que foi discutido com pesquisadores e moradores do entorno na mais recente reunião do conselho consultivo da unidade, realizada no início do mês.

O PELD é um programa do Ministério da Educação, realizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e custeado por parceiros internacionais.

O PELD Silvânia, como é chamado o projeto da Flona, foi apresentado e aprovado no final do ano de 2016, numa parceria entre a Universidade Federal de Goiás (UFG), o ICMBio e outras cinco instituições de pesquisa. Prevê investimentos de R$ 200 mil para um período de três anos, com possibilidade de sucessivas prorrogações, a depender dos resultados. Além disso, deverá contar com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg).

O PELD Silvânia deverá contemplar, inicialmente, estudos com plantas vasculares, cupins, abelhas, peixes, anfíbios, répteis, fitoplâncton e zooplâncton, com possibilidade de inclusão de outros grupos.

Segundo a professora Rosane Collevatti, da Universidade Federal de Goiás (UFG), que participou da reunião do Conselho Consultivo da Flona, a pesquisa é importante porque vai “aferir os impactos do uso do solo sobre a biodiversidade local”.

Para a gestão da Flona de Silvânia, o PELD representa a possibilidade de aumentar o número de pesquisas realizadas na UC e ampliar os grupos taxonômicos estudados, além de aperfeiçoar o manejo e a difusão de boas práticas para a conservação da biodiversidade local.

O programa também incentivará os proprietários de terra do entorno a garantirem a manutenção das áreas preservadas e a recuperação das áreas degradadas, essenciais para a saúde do meio ambiente e a conservação da biodiversidade local.

Comunicação ICMBio
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