UFG desenvolve técnicas para garantir a alimentação do gado em períodos de seca
Projeto da Escola de Veterinária e Zootecnia propõe a conservação do capim
Todos os anos é a mesma história: mal começa o período de seca em Goiás e os produtores já se preocupam com a alimentação do rebanho. Pensando nisso, a Universidade Federal de Goiás (UFG) investe esforços no desenvolvimento de alternativas eficientes para o pasto prejudicado pela falta de chuvas. O Grupo de Estudos em Forragicultura (Gefor) da Escola de Veterinária e Zootecnia (EVZ) faz parte dessa iniciativa. Os pesquisadores já realizaram um série de testes para garantir a conservação de plantas forrageiras na forma de silagem e tem tido sucesso. Essas plantas, conhecidas popularmente como capim, são indispensáveis à dieta dos ruminantes.
O Grupo já analisou as melhores formas de garantir a qualidade do alimento, seja na forma in natura ou conservada, e relacionou a forma de produção com o padrão de seus derivados, como o leite. Segundo o professor Thiago Carvalho da Silva, coordenador do Gefor, já foram plantadas 50 espécies de gramíneas para treinamentos. A matéria-prima é utilizada na produção da silagem utilizada na alimentação do rebanho leiteiro da Fazenda Escola da EVZ.
Oportunidade
Quem tem interesse em aprender as técnica de produção de silagem terá a oportunidade de participar de curso prático ministrado pelo professor Thiago Carvalho da Silva, nesta quarta-feira (31/05). A capacitação ocorrerá durante a programação da Semana Acadêmica de Veterinária e Zootecnia, que promove diversas atividades sobre o cenário atual da área. O evento ocorre na EVZ, Câmpus Samambaia.
Fonte: Ascom UFG