Ouvir rock alto torna seu efeito mais prazeroso, segundo pesquisa da UFG

Data da notícia: 13 de julho de 2017

Veículo/Fonte: Diário da Manhã

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Em comemoração ao Dia Mundial do Rock, 13 de julho, a Universidade Federal de Goiás (UFG) realizou uma pesquisa sobre esse estilo musical que surgiu na década de 50, em plena Guerra Fria, e se transformou no maior símbolo de rebeldia e de combate a qualquer tipo de tradicionalismo, fascinando adultos e jovens de todo o mundo.

A tese de mestrado do aluno da Escola de Música e Artes Cênicas (Emac), Rodrigo Invernizzi, orientada pelo professor Wolney Unes, analisou as sensações auditivas e as conexões cerebrais causadas em quem ouve rock e que auxiliam a propagação desse tipo de música. Eles concluíram que a intensidade do volume é uma das principais causas do efeito prazeroso que o rock proporciona aos ouvintes.

Segundo o estudo, as ondas sonoras em níveis altos de intensidade liberam no organismo humano hormônios do prazer, como a endorfina e a dopamina, em decorrência do esforço muscular prolongado provocado pelo reflexo acústico. Assim, ao escutar uma música, o ser humano é envolvido por sensações e experiências físicas e psicológicas, que alteram os sentidos táteis, emocionais e visuais.

Rodrigo Invernizzi ainda explica que, se ouvida em alto volume, essas sensações tendem a se intensificar e envolver todo o corpo. “Outros fatores que contribuem para essa sensação de prazer são a sociabilização, a dança, ou mesmo o prazer intelectual resultado da antecipação de ouvir uma música conhecida”, completa.

Fonte: Ascom UFG