Greve perde força, mas negociações continuam

Data: 04 de setembro de 2015

Fonte/Veículo: O Popular

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Professores e técnico-administrativos de federais continuam insatisfeitos com propostas apresentadas

 

Zuhair Mohamad

Servidores fazem protesto em frente ao prédio onde funcionam órgãos federais em Goiânia

 

As negociações entre o governo federal e os servidores da educação continuam, mas as greves perderam força após o envio do projeto de Lei Orçamentária (LOA) ao Congresso Nacional com a previsão dos gastos para 2016, inclusive com funcionalismo, no dia 31 de agosto.

A previsão contém a proposta de reajuste salarial de 21,3% divido para os próximos quatro anos aos servidores da educação. Mas, tanto os professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) quanto os trabalhadores técnico-administrativos estão insatisfeitos com a proposta.

Como não se chegou a um acordo, o aumento salarial terá de ser aprovado em separado. As negociações, portanto, poderão se estender até o dia 11 deste mês.

Os professores solicitam um reajuste em, no máximo, dois anos, de 10% e 6% respectivamente, além de implantação imediata de benefícios e a criação de uma mesa de negociação. “Do que eles nos apresentaram no início das tratativas, apenas a reestruturação da carreira mudou. E mesmo assim não diz como e nem quando deve acontecer”, afirmou diretor-presidente do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg), Flávio Alves da Silva. “Acredito até que os professores devem deliberar para voltar às aulas, porque a greve não sensibilizou o governo.”

Já os técnico-administrativos solicitam um reajuste de 27,3% sem parcelamento. “Estamos tomando um calote pelas perdas da inflação que tivemos de 2011 para cá”, relatou o diretor dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior do Estado de Goiás (Sint-Ifes-GO), João Pires.