Peça rememora figuras ancestrais da África e do Brasil

Data: 27 de setembro de 2015

Veículo: O Hoje

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O Núcleo Coletivo 22 vai remontar hoje a peça Por Cima Do Mar Eu Vim, espetáculo cênico-musical realizado a partir do Projeto Kalunga Grande. Trata da travessia de africanos escravizados a caminho do Brasil e de sua permanência nesse território. O processo de criação do espetáculo é um mergulho na cultura negra brasileira, para trazer à tona, por meio de símbolos, gestos e sons a forma particular com que a cultura banto se recriou no Brasil.

A Kalunga Grande, como metáfora de mar, é utilizada como elo entre o Brasil e a Áfica Bantu: de um lado a história da Rainha Nzinga Mbandi, que, no século 17, reinou em territórios que hoje constituem Angola; do outro lado, os pretos velhos, caboclos, malandros e pomba-giras, presentes nos rituais de umbanda no culto à an­cestralidade. Entre um lado e o outro a travessia do mar como metáfora.

O espetáculo é dirigido por Renata Lima. A dramaturgia e   a pesquisa musical são do paraense radicado em São Paulo, Leandro Medina e o elenco formado por Diego Amaral, Flávia Honorato, Lorena Fonte e Vinicius Bolivar.  A apresentação da peça faz parte da programação do congresso II Encontros Arcanos, mas está também aberta ao público.

 

 

SERVIÇO:

‘Por Cima do Mar eu Vim’

Data: Hoje, 27 de setembro

Horário: 20 horas

Local: Centro Cultural UFG

Endereço: Av. Universitária, nº 1.533 – Setor Leste Universitário

Ingressos: R$ 20, inteira e R$ 10, a meia