MPF e UFG se posicionam sobre curso que promove cura gay
Data: 28/02/2016
Veículo: O Popular
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Ministério Público Federal investiga caso e faculdade da Universidade Federal definiu curso como anticientífico
28/02/2016 21:59 Reprodução/Facebook
Cartaz publicado nas redes sociais procura apoiadores para formar primeira turma do curso
O Ministério Público Federal (MPF) apura a responsabilidade pela divulgação de um curso que teria como objetivo o tratamento e cura de homossexuais. No cartaz de propaganda da proposta é informado que o conteúdo do curso seria “chancelado pelos Ministérios Públicos Federal e do Distrito Federal e Territórios”.
Pedido de investigação é da procuradora da República Luciana Loureiro Oliveira. O Núcleo de Enfrentamento à Discriminação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios também apura o caso.
Responsável pela proposta, o pesquisador evangélico Claudemiro Soares, de 40 anos, vive em Brasília e é especialista em Políticas Públicas pela Universidade Federal de Goiás (UFG). A instituição de ensino também se posicionou sobre o caso, confirmou que Claudemiro realizou a especialização, mas que não dá aval à oferta da “cura gay”.
A Faculdade de Ciências Sociais (FCS) da UFG publicou uma nota de repúdio ao curso, que definiu como uma prática discriminatória e anticientífica.
De acordo com a resolução CFP 01/99 do Conselho Federal de Psicologia, a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão.