“Reforma em política educacional é sempre objeto de disputa e conflito”, conclui estudo da UFG

A pesquisa da Faculdade de Educação avaliou as alterações na educação superior durante os governos FHC e Lula

O professor da Faculdade de Educação, João Ferreira de Oliveira, coordenou um estudo que constatou que a política educacional presente na esfera pública se torna objeto de disputa e de conflito, pois envolve múltiplos agentes, com diferentes concepções, estratégias e finalidades. A pesquisa foi realizada em parceria entre docentes da área na Universidade Federal de Goiás (UFG) e na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A iniciativa contou com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes).

O foco dos estudos foi o papel dos diferentes agentes institucionais que atuam na educação superior, sobretudo por meio de documentos, programas, projetos e ações implementados desde os anos 1990. Com base em avaliações e exames de estatísticas da educação superior, os dados permitem uma análise comparativa, capaz de indicar as principais tendências, o ritmo de crescimento e as relações com a estrutura demográfica, especialmente com a população de 18 a 24 anos.

Pesquisa

Foi produzido entre os anos 2009 e 2013, buscando apresentar as mudanças no campo da educação superior no Brasil, fazendo uma correlação entre as políticas, programas e ações no âmbito da educação superior com as alterações processadas durante os governos de Fernando Henrique Cardoso – FHC (1995-2002) e Lula (2003-2010).