UFG desenvolve próteses para amputados a baixo custo

Com o objetivo de atender demanda social, dispositivos são produzidos em impressora 3D

Pessoas de baixa renda, que possuem algum membro do corpo amputado, dificilmente têm condições de pagar por uma prótese, que pode chegar a custar mais de R$ 100 mil. Pensando neste problema social, a Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolve projeto em que próteses de mão são feitas em impressora 3D e a baixo custo.

Realizada no Núcleo de Tecnologia Assistiva (Nena), na Regional Catalão da UFG, a iniciativa confecciona os dispositivos com plástico biodegradável, que tem em sua composição derivados do milho. Para que sejam confortáveis e se adaptem ao corpo do usuário, é usado um scanner 3D para ajustar a prótese ao corpo de quem irá recebê-la.

Variações

São produzidos dois tipos de próteses, uma passiva, onde os movimentos são realizados mecanicamente pelo próprio corpo do usuário, mais indicada para crianças em virtude do seu crescimento natural. E outra ativa e definitiva para adultos em que, controlada eletronicamente, os movimentos são realizados por motores.

Também foi desenvolvido um aplicativo para smartphones e tablets que permite controlar a prótese. Pretende-se ainda que ela seja comandada por voz, mas por enquanto, são utilizados ícones na tela destes aparelhos para a realização de movimentos pré-determinados.

O projeto que é desenvolvido desde 2013, atualmente, busca parcerias. “Para atender a demanda que sabemos ser grande, é preciso que haja o auxílio de empresas, e da sociedade civil organizada. O primeiro passo foi dado. O nosso desejo é auxiliar as pessoas, mas para isso é preciso de ajuda para que o projeto continue”, afirma o coordenador do projeto, professor Marcelo Stoppa.

Outros projetos

Dentro do Nena há outras iniciativas que buscam favorecer pessoas com deficiência, como cadeiras de rodas mais baratas feitas de tubos de PVC, móveis adaptados para deficientes, dentre outros. Todos voltados para a assistência de pessoas a baixo custo, para conseguir atender mais usuários.

Fonte: Ascom UFG