Mutirão de cirurgias atende crianças no Hospital das Clínicas de Goiânia

Data: 15 de agosto de 2017

Fonte/Veículo: EBSERH

Link direto da notícia: http://www.ebserh.gov.br/web/portal-ebserh/noticia-destaque1/-/asset_publisher/mUhqpXBVQ6gZ/content/id/2348084/2017-08-mutirao-de-cirurgias-atende-criancas-no-hospital-das-clinicas-de-goiania

 

Mutirão de cirurgias atende crianças no Hospital das Clínicas de Goiânia

Mutirão de cirurgias atende crianças no Hospital das Clínicas de Goiânia

 

Goiânia (GO) – A Unidade de Cabeça e Pescoço do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, instituição vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), realizou no último sábado, 12, um mutirão de cirurgias para atender a 18 crianças, de cinco a 11 anos, com hipertrofia das amigdalas e da adenoide (adenoamigdalectomia).

A hipertrofia adenoamigdaliana é uma das principais causas de obstrução respiratória na infância, fazendo com que as crianças não tenham um sono de qualidade.  “Isso pode trazer repercussões negativas para o crescimento, bem como para o desenvolvimento cognitivo, já que a criança pode apresentar dificuldades no aprendizado, alterações comportamentais, déficit de concentração e até mesmo hiperatividade”, explica a médica otorrinopediatra Melissa Avelino, chefe da Unidade de Cabeça e Pescoço do HC-UFG, que aponta ainda infecções de vias aéreas e uso abusivo de antibióticos como fatores prejudiciais recorrentes às crianças com hipertrofia adenoamigdaliana.

A equipe do mutirão foi composta por dois professores da Faculdade de Medicina da UFG, cinco médicos-residentes do Programa de Residência Médica em Otorrinolaringologia da UFG, duas médicas otorrinolaringologistas e três médicos anestesiologistas.

Depoimentos

“Fiquei muito surpresa, pois a última consulta dele foi feita em maio de 2017 e eu não esperava que ele fosse chamado tão rápido”, conta a emocionada Dona Daiana Medrado, ao ver seu filho entrar no Centro Cirúrgico, o pequeno Allysson. “Em 2015, ele consultou no ambulatório de otorrinolaringologia e, desde então, vem realizando tratamento no HC-UFG”, diz Dona Jeanaíne dos Santos, sobre o tratamento de seu filho Igor, de nove anos, também operado.

“Ele podia estar com muito sono, mas nunca queria ir para a cama, porque fungava muito e sentia falta de ar”, conta Dona Joana Darc sobre o neto Matheus, de 6 anos, que terá vida nova após a cirurgia a que foi submetido. Relato não muito diferente tem Lilian Soares, mãe de Emilly, 10, também operada no mutirão. “Minha filha sempre teve infecção de garganta, mas descobrimos a adenoide em função da dor de cabeça que ela passou a sentir em um determinado momento da infância”, lembra.

“A iniciativa do mutirão é excelente, pois crianças que estavam esperando por muito tempo ganham uma oportunidade de cura e, além disso, como muitas crianças estão passando por um momento parecido, a angústia pré-cirúrgica faz com que o medo desapareça”, opina Iris Araújo, mãe de Aryel, 7. “O mutirão é uma grande oportunidade para as crianças que precisam da cirurgia viverem melhor”, completa Poliander Ribeiro, mãe de Isadora, 7, que também teve a filha cirurgiada.

Sobre a Ebserh

Desde dezembro de 2014, o HC-UFG é filiado à Ebserh, estatal vinculada ao Ministério da Educação que administra atualmente 39 hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas.

O órgão, criado em dezembro de 2011, também é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações nas 50 unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Ebserh. 

Imagens:

Com informações do HC-UFG